Jornada do consumidor e a influĂȘncia sobre o Marketing Conversacional Bruno Mello 24 de março de 2023

Jornada do consumidor e a influĂȘncia sobre o Marketing Conversacional

         

Momento do consumidor na jornada de compra pode e deve utilizado pelas empresas como um guia na hora de decidir os canais e as abordagens conversacionais

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Oito a cada dez clientes nĂŁo voltam a comprar produtos de uma marca com a qual jĂĄ tiveram experiĂȘncias negativas no passado. O nĂșmero Ă© um sinal de alerta: afinal, fricçÔes entre empresas e consumidores podem acontecer em qualquer etapa da jornada de compra. Mas aqui vai uma boa notĂ­cia: embora a fĂłrmula mĂĄgica para anular este risco ainda nĂŁo tenha sido inventada, algumas funcionalidades do Marketing Conversacional podem ajudar a diminuir possĂ­veis atritos para construir e manter relaçÔes satisfatĂłrias.

AdaptĂĄveis a todas as etapas da jornada do consumidor, as ferramentas conversacionais alcançam pleno potencial quando se constroem em torno da necessidade e da preferĂȘncia do consumidor. Nesse sentido, estar atento aos canais onde o cliente pode ser encontrado, bem como ao estĂĄgio da jornada no qual ele estĂĄ inserido, sĂŁo diferenciais para entender qual Ă© o melhor tipo de comunicação e melhorar a experiĂȘncia do consumidor.

Entender o momento, as demandas, dores e preferĂȘncias do consumidor contribuem para outro aspecto importante do Marketing Conversacional: a construção de experiĂȘncias personalizadas. “Falamos disso porque a conversa, ou a experiĂȘncia que o cliente cria com a marca, tem que ser positiva. Vejo a experiĂȘncia personalizada como a principal tendĂȘncia para o mundo conversacional, porque as empresas enfrentam o desafio de chegar no usuĂĄrio final da melhor forma possĂ­vel e no momento certo”, explica Henrique Marques, Gerente Nacional da Sinch, em conversa com o Clube Mundo do Marketing.

Qual canal, afinal?

O relatĂłrio “Digital 2023: Brazil”, de autoria da We Are Social e Meltwater, aponta que 93,4% dos brasileiros com acesso Ă  Internet estĂŁo online no WhatsApp. O alto Ă­ndice de utilização do aplicativo da Meta pode caracterizĂĄ-lo como a escolha Ăłbvia para a implementação de ferramentas conversacionais; no entanto, antes de tomar uma decisĂŁo, Ă© preciso dar um passo atrĂĄs e analisar os indĂ­cios da preferĂȘncia do consumidor.

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Isso porque, pensando em ideais de preferĂȘncia e personalização da comunicação para os consumidores, o canal mais utilizado nem sempre serĂĄ o adequado em situaçÔes especĂ­ficas. “O canal ideal para uma empresa Ă© o canal onde o cliente dela estĂĄ. A minha provocação Ă©: precisamos entender onde o seu usuĂĄrio quer se comunicar, mais do que decretar ‘vamos pelo WhatsApp, ou vamos pelo SMS, ou vamos pelo e-mail’, porque Ă s vezes esse usuĂĄrio nĂŁo estĂĄ disponĂ­vel em um desses canais”, pontua Marques.

Existem, ainda, outros elementos importantes, que devem ser considerados antes de bater o martelo quanto Ă  escolha do canal. “Depende do usuĂĄrio, depende do momento da jornada em que ele estĂĄ, e do custo tambĂ©m. Temos que ponderar esses dois lados. Às vezes, uma mensagem por SMS, por exemplo, Ă© muito mais barata de ser feita do que uma abordagem feita em outro meio. Mas isso, obviamente, depende da estratĂ©gia de cada um”, conclui o Gerente.

Implementando ferramentas conversacionais

Uma coisa Ă© certa: pequenas ou grandes, a maioria das empresas – se nĂŁo todas – possuem pelo menos um canal de comunicação direta com os consumidores, como o WhatsApp. Isso, no entanto, nĂŁo significa dizer que elas estĂŁo utilizando as ferramentas conversacionais de maneira eficiente. Diante disso, o desejo de “imitar” prĂĄticas que estĂŁo dando certo em outras operaçÔes nĂŁo Ă© incomum. “O que mais ouvimos aqui Ă© o seguinte: ‘vimos o bot da empresa X e queremos construir o mesmo bot, para a semana que vem, porque vamos executar o mesmo projeto’”, reflete Marques.

Embora revestida de objetivos vĂĄlidos, a curiosidade despreparada pode trazer mais problemas do que soluçÔes. “Quem nĂŁo teve a experiĂȘncia de montar canais conversacionais, mas estĂĄ tentando montar, tem que tomar cuidado. É preciso saber onde se quer chegar. Essa visĂŁo Ă© necessĂĄria, e deve ser acompanhada de precauçÔes para que os planos nĂŁo extrapolem os limites e, por conseguinte, nem saiam do papel”, adverte.

Assim, o melhor caminho para a implementação das ferramentas conversacionais Ă©, sem dĂșvida, a avaliação situacional, que somada Ă s constantes testagens, trarĂŁo entendimento para a aplicação correta de cada estratĂ©gia. “É preciso entender vĂĄrias fases, onde vocĂȘ vai começar a jornada: desde a qualificação, passando por conversĂŁo, pĂłs-venda, suporte e por aĂ­ vai. É preciso saber onde dĂłi mais. EstĂŁo envolvidos sentimentos e InteligĂȘncia Artificial. Quando fazemos algo tĂŁo complexo, Ă© preciso seguir um passo a passo”, finaliza o Gerente.

Durante o bate-papo com o Clube Mundo do Marketing, Henrique Marques trouxe dois cases para ilustrar a praticidade dos bots e como eles podem ser utilizados também no ambiente interno das empresas. Adicionalmente, o Gerente discutiu cuidados pertinentes às etapas da jornada de compra e como abordå-las com o Marketing Conversacional. Acesse a conversa clicando aqui:

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