Diminui o número de brasileiros que pretendem consumir mais em 2023 Bruno Mello 13 de abril de 2023

Diminui o número de brasileiros que pretendem consumir mais em 2023

         

Alimentação, saúde e educação são os gastos prioritários. Cartão de crédito segue sendo a principal forma de pagamento

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A maioria (75%) dos brasileiros pretende comprar mais em 2023. Mesmo sendo expressivo, o número é inferior àquele expresso pelos entrevistados no mesmo período do ano passado, quando 95% deles pretendiam gastar mais, comparado ao ano anterior (2021). A descoberta faz parte de um levantamento feito pela fintech Trigg sobre as tendências de consumo em 2023. 

Para aqueles que pretendem gastar menos, o principal motivo é uma readequação sobre seus hábitos de consumo, comprando somente o necessário (13%), seguido pelos 8% que realmente desejam economizar. 7% afirmam ter  insegurança com relação ao cenário político. 

As áreas com mais prioridade nas compras para este ano são: alimentação (58%), educação (37%) e saúde (34%). E embora as compras online continuem sendo o canal de vendas de preferência dos consumidores (quase 52%), fica quase empatado com aqueles que ainda preferem ir às compras presencialmente (48%). 

Com relação às formas de pagamento, o cartão de crédito continua se destacando, sendo prioridade para 85% dos brasileiros, com queda de 10% em relação a 2022. Já o PIX segue em  crescimento. Em 2022, o meio de pagamento era a preferência de 2% dos consumidores e na pesquisa deste ano passou para 9%. 

Para a Trigg, ampliar formas para ajudar o cliente a manter seu cartão de crédito como instrumento de crédito consciente evitará que ele perca o produto financeiro mais ágil e preferido do consumidor. A pesquisa mostra ainda que os valores acessíveis e promoções (65%), a qualidade dos produtos (60%) e facilidade na compra e na entrega (51%), é o que mais chama a atenção dos consumidores na hora de comprar. Além disso, 52% estão dando preferência por comprar de pequenos produtores, amigos ou marcas próprias. 

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Ao pensar neste primeiro trimestre, para o maior percentual entre os pesquisados, 27%, grande parte dos gastos são com educação (material escolar, uniformes e mensalidade), seguida por alimentação (19%) e viagens & lazer (15%). Cerca de 68% dos entrevistados são pais e têm entre 25 a 46 anos (76%). 

A Páscoa já não foi a data prioritária dos consumidores, que estão focando em presentear no Dia das Mães – 47% deles não abrem mão de investir na data.

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