O Spotify adicionará avisos de conteúdo sobre a COVID-19 a episódios de podcast que discutem o tema. A decisão foi tomada após críticas ao tratamento da plataforma ao conteúdo controverso de Joe Rogan. O Spotify perdeu US$ 2,1 bilhões em valor de mercado em apenas três dias, após a lenda do folk-rock Neil Young iniciar um boicote à empresa, exigindo que o serviço de streaming retirasse conteúdo negacionista que questionava a eficácia da vacina contra a Covid-19.
A iniciativa de Young foi seguida por outros cantores, levando a companhia a anunciar essas medida no último domingo (30). O comunicado levará ao hub COVID-19 do Spotify , que contém informações confiáveis e atualizadas sobre a pandemia.
Para aumentar a transparência em relação ao tratamento do problema, a plataforma está disponibilizando publicamente sua política de conteúdo COVID-19 e as regras gerais da plataforma em seu site, algo que até então não era feito. O Spotify diz que qualquer pessoa que infrinja as regras pode ter o conteúdo em questão removido, com infratores reincidentes potencialmente tendo suas contas suspensas ou banidas.
De acordo com a política, a plataforma proíbe conteúdo que afirme que “AIDS, COVID-19, câncer ou outras doenças graves que ameaçam a vida são uma farsa ou não são reais”. O Spotify também proíbe conteúdo que incentive as pessoas “a se infectarem propositalmente com COVID-19 para aumentar a imunidade” e não permite conteúdo que sugira que as vacinas “são projetadas para causar a morte”.
*Com informações do The Verge
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