“O varejo está passando por uma supernova”, avalia diretor da Gouvêa Malls Mundo do Marketing 30 de maio de 2022

“O varejo está passando por uma supernova”, avalia diretor da Gouvêa Malls

         

Luiz Alberto Marinho afirmou na Feira Brasileira do Varejo que o futuro do setor é Omnichannel

“O varejo está passando por uma supernova", avalia diretor da Gouvêa Malls
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Com o tema: “O futuro das lojas e dos shoppings centers”, o diretor da Gouvêa Malls, Luiz Alberto Marinho, destacou que o futuro do varejo é omnichannel, com a fragmentação dos canais de venda. A afirmação foi feita durante a palestra dele na Feira Brasileira do Varejo, realizada no dia 26 de maio, na Fiergs, em Porto Alegre. O especialista pontuou que na pandemia, o digital entrou mais na vida das pessoas e que, hoje, o consumidor quer a integração do on e do off-line e da liberdade de ir na loja experimentar e comprar o produto de casa.

Marinho também ressaltou que as novas gerações acham os lugares de compras entediantes, e precisam de um estimulo para ir até o local, fazendo com o que setor tenha que se mover para integrar conteúdo, interatividade, centros comerciais com atrativos de entretenimento, cultura e comércio. “Em oito anos, a geração Z e a Alpha vão representar quase 50% da população brasileira e também da americana. Esse público precisa ser conquistado e por isso é necessário repensar a natureza do varejo”, explicou Luiz Alberto.

Para ele, outro ensinamento da pandemia foi de que trabalho não é onde se está, mas sim o que se faz. “Compra não é a loja onde se vai. É possível fazer essa transação de qualquer lugar e em qualquer hora, seja no online, no metaverso, no T-commerce, mobile, entre outros. Isso não fará com que a loja física morra. Pelo contrário, representa um renascimento.O varejo está passando por uma ‘supernova’. Mas não é o varejo que vai explodir, e sim aquela ideia antiga do varejo tradicional”, afirmou Luiz.

Durante a apresentação, salientou que o presencial deve ser uma experiência única e a base de dados dos clientes precisa estar atualizada para personalizar essa relação, aumentando a conversão. “Muitas vezes, a pessoa quer o que não sabe. A loja pode ser um teatro de descobertas”.

Nessa linha, o shopping center deixa de ser lugar de compra e passam a ser o que os especialistas chamam de terceiro lugar. O primeiro é a casa e o segundo, o trabalho. “O shopping será uma plataforma de conexão entre quem quer comprar e quem quer vender, mas também um local de socialização, onde se vive, trabalha, brinca e compra. Isso é varejoterapia ou a Disneyficação do shopping”, finalizou.

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