Creators apontam principais dificuldades ao lidar com marcas em ações publicitárias Bruno Mello 28 de setembro de 2023

Creators apontam principais dificuldades ao lidar com marcas em ações publicitárias

         

Levantamento realizado pela Trope aponta que a discriminação de creators em função do número de seguidores é um problema real, que precisa ser corrigido

Creators apontam principais dificuldades ao lidar com marcas em ações publicitárias
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De maneira geral, o casamento entre marcas e creators vai muito bem, obrigado. Tanto é que em 2022, o mercado mundial de influenciadores movimentou cerca de U$ 16,4 bilhões, segundo o site especializado Influencer Marketing Hub (IMH) – um aumento de 19% em relação ao ano anterior.

No entanto, como todo relacionamento, este também enfrenta suas crises e problemas, e comumente, ambos os lados saem perdendo quando a sintonia é perdida. Assumindo o papel de analista deste casamento, a Trope lançou nas redes sociais um quadro intitulado #PerrenguedePubli.

Por lá, criadores de conteúdo compartilham quais são os problemas mais comuns na hora de fechar acordos para realizar ações publicitárias, e relatam como os imbróglios impactam na relação ‘creator x marca’.

De acordo com relatos e comentários nas publicações, o tópico envolvendo ‘problemas com o briefing’ foi o campeão dentro do quadro. A grande maioria dos criadores de conteúdo possuem uma reclamação sobre esse ponto, que abrange briefings mal redigidos, incompletos e confusos, bem como a demora para a entrega do próprio briefing.

No levantamento, também se destacam reclamações como o exagero no número de repetições exigidas pela marca em conteúdos já prontos, atrasos de pagamento, exclusão e diferenciação no tratamento de criadores de conteúdo com números menores de seguidores, que costumam ser menos considerados pelas marcas.

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Por vezes, dois – ou mais – destes problemas acontecem ao mesmo tempo, causando uma dor de cabeça dupla ao creator. Segundo Mylena Moura, supervisora do InstitutoZ, de iniciativa da Trope, uma criadora de conteúdo compartilhou que precisou refazer o mesmo conteúdo três vezes porque a própria marca estava perdida no briefing.

Para Luiz Menezes, fundador da Trope, essas dores demonstram a falta de preparo dos profissionais da área para trabalharem com a Creator Economy. Ele ressalta que situações desrespeitosas, como a citada diferenciação no tratamento, tendem a desestimular os criadores, gerando um cenário prejudicial à ambas as partes.

O caminho, destaca Menezes, é o estabelecimento de uma via de mão dupla trafegada por profissionais especializados para desenvolver planejamentos assertivos. Dessa forma, a relação entre marcas e creators será respeitosa, responsável e profissional.

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