Brasileiros abandonam marcas que anunciam em sites enganosos Bruno Mello 23 de abril de 2024

Brasileiros abandonam marcas que anunciam em sites enganosos

         

Estudo divulgado pela Weach Group em parceria com a Hibou aponta que 33% dos consumidores no país deixam de seguir empresas coniventes com fake news

Brasileiros abandonam marcas que anunciam em sites enganosos
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68% dos brasileiros acreditam que as marcas contribuem para a propagação de mentiras quando encontram anúncios embutidos em meio a notícias enganosas. É o que sugere um estudo divulgado pela Weach Group em parceria com a Hibou, que aponta um cenário preocupante para a integridade dos anunciantes no país: 91% dos entrevistados dizem já ter se deparado com fake news enquanto liam notícias.

Quando detectadas, as conexões entre os anúncios e as notícias falsas custam caro aos anunciantes. 69% dos consumidores afirmam sentir um impacto negativo causado por marcas associadas a fake news. Para 33% dos entrevistados, a solução é deixar de seguir a empresa após a identificação do problema.

Segundo Daniel Kaminitz, CEO da Weach Group, o relacionamento entre as marcas anunciantes e os veículos escolhidos para as publicações entra no conceito de Brand Safety, ou segurança reputacional de marca. A garantia dessa segurança passa pela escolha de canais de notícias aclamados por sua qualidade e compromisso com a verdade.

Nesse sentido, a pesquisa revelou que 42% dos entrevistados consideram informações provenientes de sites de conteúdos especializados como mais verídicas. Além disso, a presença de especialistas por trás das notícias se mantém como um indicador de confiabilidade para os brasileiros.

Adicionalmente, os brasileiros tendem a dar crédito às marcas que possuem uma opinião formada contra as fake news. 61% dos entrevistados declararam depositar mais confiança em empresas que se posicionam transparentemente em caso de anúncios em conteúdos falsos.

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Para melhorar a transparência em relação à veracidade das informações e à publicidade, os entrevistados sugerem deixar claro a fonte que originou o conteúdo (59%) e ter um validador consultável (51%).

Na avaliação de Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa, os canais mais confiáveis junto ao consumidor são os que ele já criou algum elo, seja digital ou mesmo fora da internet, mas, mesmo assim, toda dica, lista, ou informação extra que contribua para uma verificação sobre a veracidade dos fatos é bem-vinda.

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