Você sabe e mede a real influência dos influenciadores digitais? 18 de setembro de 2017

Você sabe e mede a real influência dos influenciadores digitais?

         

Depois de se envolverem com métricas baseadas em volumes empresas já olham para os micro influenciadores e taxas de conversão que façam o investimento ser mais longevo

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A presença maciça e a importância que os influenciadores digitais ganharam no Brasil não só catapultou a atuação ao nível de uma profissão como está entre as mais desejadas entre crianças, que respondem a famosa pergunta do que você quer ser com um sonoro YouTuber. Assim como as clássicas e outrora desejadas profissões de médicos, bombeiros, jogador de futebol, professores ou advogados, ser um influenciador digital hoje em dia é o sonho de muitos pequenos. E nem precisa estar em época de vestibular para escolher a atividade. Mas uma das provas mais importantes neste mercado quem deve fazer são as empresas que apostam nas pessoas que viraram celebridades na web.

Todo este universo é muito recente. A grande explosão deste mercado tem cerca de apenas dois ou três anos e, por isso, muita coisa ainda não se sabe sobre ele e problemas já começam a colocar algumas barbas de molho – como as fazendas de likes, de seguidores comprados e associações duvidosas dos próprios YouTubers. Como tudo nesta vida, já se sabe que tamanho não é documento. Depois de se embebedarem com métricas baseadas em volumes ou apenas fazer porque está na moda, as empresas e os profissionais mais conscientes já olham para os micro influenciadores e, sobretudo, para métricas de conversão. Afinal, qual é a real influência dos influenciadores digitais?

Algumas marcas sentem isso no caixa. No varejo, eventos com web celebridades da moda, de beleza e de games formam filas. Em alguns casos elas já foram maiores, mas está dentro da normalidade de um ciclo de validade de qualquer ação de Marketing nos dias de hoje movido por novidades. Tem tempo de validade. A indústria que o diga. Sair estampando o nome, o rosto ou o slogan da primeira blogueira que aparecer pela frente já não é garantia de sucesso. Este retrato fica confirmado na pesquisa "Influenciadoras Digitais e o mercado de Beleza", desenvolvida pelo Pesquisas.com.br, novo negócio do Mundo do Marketing.

Quando o assunto é formação de opinião sobre indicações diversas sobre beleza, os influenciadores digitais perdem para os especialistas na área e para parentes e amigos. Isso não quer dizer que se pode jogar o bebê fora com a água do banho, como sempre nos lembra Jaime Troiano. Essas "novidades" funcionam, mas a verdade do passado, neste caso, também. O que mudou, e é incrível, é que as personalidades nascidas no YouTube hoje são mais relevantes e têm mais influência que as celebridades originadas na televisão. Prova disso é o ranking do Pesquisas.com.br que mostra no topo duas influenciadoras.

Outro fator determinante para o sucesso deles e das ações de Marketing por eles comandadas é a capacidade de converter esta influência em vendas. E eles vendem bastante. De acordo com a pesquisa, 42% das mulheres entrevistadas já compraram algum produto indicado pelas YouTubers e 40% diz que considera realizar uma compra a partir dos conselhos de suas amigas virtuais. Cenário diferente das celebridades da TV, que hoje dividem espaço e até perdem em relevância para as concorrentes digitais. Neste mercado, em particular, elas estão sendo cada vez mais importantes.

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Por isso, uma parte do varejo e da indústria já abriu o olho para elas. Prova disso foi a realização, pelo segundo ano consecutivo, de uma série de ações voltadas para as influenciadoras durante a Beauty Fair – a segunda maior feira de beleza do mundo – realizada neste mês. A própria organização do evento criou um evento paralelo ao do trade e um dos maiores espaços destinados ao relacionamento, capacitação e engajamento da feira para “as meninas”, como se refere, respeitosa e carinhosamente Edilaine Godoi, Gerente de E-Commerce do Ikesaki, empresa dona da feira. “Elas estão movimentando o mercado e tem grande poder”, comenta. Medir esta força, desenvolver estratégias assertivas voltadas para elas e gerar vendas é tripé que o mercado busca se sustentar. 


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