<p><strong>Tend&ecirc;ncias mundiais do Merchandising</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p><p>O consumidor muda toda hora. O varejo muda. A ind&uacute;stria e os fornecedores tamb&eacute;m se transformam. Todos, de olho nas tend&ecirc;ncias e no que est&aacute; sendo exposto no ponto de venda. O objetivo &eacute; comprar e vender sempre da melhor forma, atrav&eacute;s da inova&ccedil;&atilde;o e da experi&ecirc;ncia no ponto de venda. </p><p>De olhos abertos para conhecer, analisar e disseminar as novidades no ponto de venda est&aacute; o Popai Brasil, que participou do GlobalShop 2007 e est&aacute; fazendo uma caravana pelo pa&iacute;s para mostrar as novidades e tend&ecirc;ncias quando o assunto &eacute; merchandising. Chan Wook Min, presidente da entidade no Brasil, Gilberto Strunck, membro do Conselho Consultivo da associa&ccedil;&atilde;o, e Romano Pansera, Vice-Presidente Operacional do Popai, estiveram no maior evento do setor no m&ecirc;s de mar&ccedil;o, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e ontem mostraram suas impress&otilde;es aos profissionais do Rio de Janeiro.</p><p>No Brasil, colocar a ind&uacute;stria, as ag&ecirc;ncias, os fornecedores e o varejo na mesma mesa para pensar as a&ccedil;&otilde;es de merchandising &eacute; a &uacute;nica sa&iacute;da para promover projetos inovadores como o mega display criado para divulgar os v&iacute;deo-games de diversas marcas. Sim. Colocar os concorrentes lado a lado, mas de forma diferenciada, &eacute; uma boa isca para conquistar o consumidor. &ldquo;&Eacute; preciso propor novas possibilidades de intera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirma Wook Min.</p><div style="text-align: center"><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/pdv_popai_brasil.JPG" border="0" alt=" " title="Display" width="510" height="387" /></div><p>O tempo que o consumidor disp&otilde;e para fazer suas compras, principalmente no supermercado, tamb&eacute;m &eacute; outro desafio imposto para o mercado. Se em 1998 as pessoas gastavam uma hora e meia para encher o carrinho, hoje n&atilde;o passam mais de uma hora no PDV. A decis&atilde;o pela marca e pelo produto que vai entrar na casa da fam&iacute;lia tamb&eacute;m teve&nbsp;queda apesar de ainda ser grande. Na pesquisa realizada em 98, 85% das pessoas decidiam o que iriam comprar no ponto de venda. No &uacute;ltimo levantamento feito, em 2004, este n&uacute;mero caiu para 81% no Brasil. Neste cen&aacute;rio, fazer o consumidor comprar por impulso &eacute; cada vez mais dif&iacute;cil. </p><p>Gilberto Strunck destaca que h&aacute; 60 anos a humanidade n&atilde;o dispunha de elementos sem os quais n&atilde;o pode mais viver sem hoje em dia, como televis&atilde;o, computador e internet. &ldquo;No mundo em que vivemos temos que nos comunicar muito bem&rdquo;, diz. &ldquo;&Eacute; preciso prestar informa&ccedil;&atilde;o para seduzir o consumidor&rdquo;, completa. Neste sentido, provocar os cinco sentidos &eacute; fundamental. &ldquo;Para uma marca vender ela precisa se relacionar com a pessoa&rdquo;, observa Strunck, que tamb&eacute;m destaca o design como fator determinante para o ambiente do ponto de venda, como a loja da Apple. </p><p><span style="text-align: center" class="texto_laranja_bold"><div><div style="text-align: center"><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/loja_apple.jpg" border="0" alt=" " title="Novo conceito" width="510" height="258" /></div></div></span></p><p><span class="texto_laranja_bold">Experi&ecirc;ncia e mensura&ccedil;&atilde;o</span><br />A constante mudan&ccedil;a do comportamento do consumidor, que vivencia as transforma&ccedil;&otilde;es contempor&acirc;neas, s&atilde;o as principais molas propulsoras das novidades a serem implementadas no ponto de venda. Segundo Romano Pansera, que mostrou as novidades vistas na feira da NRF &ndash; National Retail Federation -, as inova&ccedil;&otilde;es devem agregar valor para o cliente e a empresa deve ser a primeira a promover uma ruptura, como o Wal-Mart que deixou de vender l&acirc;mpadas incandescentes nos Estados Unidos pensando na sutentabilidade. </p><p>De acordo com Pansera, o consumidor quer ser o ator principal na experi&ecirc;ncia de compra. &ldquo;As mesas da Apple Store s&atilde;o exemplo de marketing sensorial: quando chegamos na loja e vemos os produtos expostos a nossa rea&ccedil;&atilde;o &eacute; se envolver ainda mais com o que est&aacute; sendo vendido&rdquo;, observa. </p><p>Do lado do varejo, da ind&uacute;stria, e tamb&eacute;m das ag&ecirc;ncias e dos fornecedores envolvidos no processo de merchandising, a mensura&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es realizadas no ponto de venda &eacute; um assunto que ganha cada vez mais import&acirc;ncia. O Popai da Inglaterra est&aacute; desenvolvendo uma pesquisa piloto em que o consumidor faz a compra munido de um &oacute;culos que mostra para onde ele est&aacute; olhando e quais s&atilde;o as comunica&ccedil;&otilde;es que mais chamam a aten&ccedil;&atilde;o. Os dados, ainda preliminares, prometem mudar a forma como o merchandising &eacute; feito hoje e parte dela ser&aacute; apresentada pelo Popai Brasil em setembro.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.popaibrasil.com.br/">www.popaibrasil.com.br</a></p>
Tendências mundiais do Merchandising
4 de maio de 2007