Retração no setor automobilístico deve ser menor no segundo semestre 8 de julho de 2014

Retração no setor automobilístico deve ser menor no segundo semestre

         

Projeções da Anfavea apontam que período mais crítico já passou. Pesquisa da associação mostra também dados sobre geração de tributos do setor brasileiro

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A indústria automobilística pode esboçar uma reação no segundo semestre deste ano, apresentando taxas de retração menores do que os verificados neste começo de 2014. Os dados são da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores. As novas projeções para o encerramento de 2014 apontam que o período crítico está sendo superado. Um dos pontos importantes para o setor é a manutenção dos atuais descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

De acordo com as estimativas apresentadas em relação à taxação, se a decisão fosse pelo aumento das alíquotas, haveria redução de vendas de 165,2 mil veículos leves nos últimos seis meses de 2014. O estudo mostra que 28,1% do preço de um automóvel flex com motorização entre 1000cc e 2000cc são de taxas. Esse número é maior, por exemplo, do que os 18% de um carro similar na Itália, 7% nos Estados Unidos e 9,9% no Japão.

A expectativa agora é de retração de 5,4% nos licenciamentos, enquanto na produção é de 10% e nas exportações é de 29,1%. Os números, apesar de negativos, indicam que o segundo semestre será melhor que o primeiro em todos os itens. As projeções para 2014 no segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias também foram revisadas: a nova perspectiva é de queda de 12% nas vendas, baixa de 13,3% na produção e recuo de 10,3% com relação às exportações. Se confirmado, este ano caminha para terminar em patamares maiores do que aqueles de 2012 e atrás apenas de 2013, que registrou recordes históricos.
 

Indústria automobilística, Anfavea, veículos, IPI

Leia também: Preferências das brasileiras em relação aos automóveis. Pesquisa do Mundo do Marketing Inteligência.

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