<p>As empresas t&ecirc;m um novo desafio daqui para frente: ter um prop&oacute;sito. Algo que inspire as pessoas a comprarem seus produtos ou a utilizarem os seus servi&ccedil;os n&atilde;o apenas porque s&atilde;o os melhores em qualidade ou oferecem o melhor pre&ccedil;o ou valor, mas porque contribuem para uma causa. O maior embaixador do prop&oacute;sito de marca no mundo &eacute; Joey Reiman. CEO da consultoria americana BrightHouse e um dos maiores pensadores de marca do globo, Reiman esteve no Brasil no &uacute;ltimo m&ecirc;s &agrave; convite do Grupo Troiano e trocou algumas palavras com o Mundo do Marketing.</p> <p>Segundo o especialista, o prop&oacute;sito da empresa &eacute; que vai diferenci&aacute;-la das demais num futuro pr&oacute;ximo, muito embora j&aacute; existam companhias que utilizem este conceito e, com isso, est&atilde;o liderando em suas categorias sem competidores &agrave; altura. Por isso, &eacute; preciso que as marcas definam, logo, o seu prop&oacute;sito antes que percam suas vantagens competitivas. Se o diferencial hoje &eacute; um atributo funcional, amanh&atilde; ser&aacute; uma causa. &ldquo;&Eacute; mais do que a miss&atilde;o, a vis&atilde;o e os valores da empresa&rdquo;, ensina Fernando Juc&aacute;, S&oacute;cio-diretor do Grupo Troiano. O prop&oacute;sito &eacute; tangibilizado em a&ccedil;&otilde;es concretas, percebidas e valorizadas pelos consumidores.</p> <p>As empresas que j&aacute; entenderam a import&acirc;ncia do prop&oacute;sito para as suas marcas est&atilde;o sorrindo de orelha a orelha porque conquistam milh&otilde;es de clientes no mundo todo de forma aparentemente inexplic&aacute;vel. As pessoas simplesmente amam estas marcas. S&atilde;o casos conhecidos, nomes como Apple e Havaianas s&atilde;o pioneiras e apostam neste conceito h&aacute; algum tempo. A BrightHouse, inclusive, ajudou a Alpargatas na internacionaliza&ccedil;&atilde;o da Havaianas.</p> <p><strong>Como fazer</strong><br /> Na teoria, a Apple pode vender computadores, telefones, tocadores de m&uacute;sicas e tablets, mas na pr&aacute;tica, a partir de seu prop&oacute;sito, comercializa design, inova&ccedil;&atilde;o e criatividade. J&aacute; a Havaianas n&atilde;o distribui chinelos de borracha, mas vende a alegria de viver. Seus produtos e sua marca transportam o consumidor, imediatamente, para um ambiente descontra&iacute;do, despojado, sem estresse e que suscita bons momentos.</p> <p>Um prop&oacute;sito &uacute;nico e aut&ecirc;ntico tem o poder de atrair os consumidores. &ldquo;O que toca as pessoas s&atilde;o boas hist&oacute;rias e causas que mobilizem a sociedade&rdquo;, aponta Reiman. &ldquo;O desafio &eacute; criar um motivo que as engaje&rdquo;. A marca deve, portanto, inspirar o consumidor. Conectar pessoas em torno de uma causa. O grande desafio, para as empresas, &eacute; descobrir o seu prop&oacute;sito e fazer dele uma verdade. Elas devem come&ccedil;ar essa descoberta buscando o seu motivo de existir.</p> <p>Olhar para a cultura, a ess&ecirc;ncia e os valores da companhia &eacute; um bom come&ccedil;o. Segundo Reiman, deve se perguntar o que o mundo perderia se a empresa deixasse de existir. Outro questionamento a ser feito &eacute;: do que o mundo precisa? E, claro, como a empresa pode preencher esta necessidade. &Eacute; passar da fase de marca funcional e at&eacute; mesmo aspiracional para uma que tem e promove uma causa. E, dando um significado maior &agrave; empresa, o consumidor far&aacute; isso por tabela.</p> <p style="text-align: center"><embed wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.youtube.com/v/QVgdESYfldk%26hl=en%26fs=1%26rel=0" width="425" height="344"></embed></p>
Propósito de marca é a nova fronteira do Marketing
16 de dezembro de 2010
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