<p>Uma das poucas tend&ecirc;ncias que todos sabem de cabe&ccedil;a &eacute; que o mercado ser&aacute; cada vez mais competitivo e comoditizado. Agora, segundo Martin Lindstrom, o campo de batalha das marcas est&aacute; dentro da mente das pessoas, entre o racional e o irracional. Nada menos do que 85% das a&ccedil;&otilde;es que os consumidores tomam est&atilde;o do lado n&atilde;o consciente do c&eacute;rebro, aponta a pesquisa que o especialista em Neuromarketing realizou com mais de duas mil pessoas em seis pa&iacute;ses diferentes.</p> <p><img alt="Por que voc&ecirc; precisa repensar a gest&atilde;o da marca" align="right" width="140" height="222" src="/images/materias/logica-do-consumo_livro(1).jpg" />Nos Estados Unidos, o medo fez aumentar em 19% a compra de armas e em 22% a instala&ccedil;&atilde;o de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a logo ap&oacute;s o atentados de 11 de setembro de 2001. As marcas precisam adicionar algo de irracional aos seus produtos, aponta Lindstrom. A culpa &eacute; outro elemento catalisador de compras. &Eacute; a gratid&atilde;o entrando no jogo de consumo. &ldquo;As pessoas n&atilde;o compram Louis Vuitton s&oacute; pela qualidade e pelo design diferenciado, mas sim porque elas se sentem superiores&rdquo;, afirma o especialista em um f&oacute;rum realizado pela HSM do Brasil.</p> <p>A velocidade com que as coisas acontecem hoje em dia tamb&eacute;m vem mudando a forma de adquirir produtos e servi&ccedil;os, de se informar e de responder a est&iacute;mulos de Marketing. Enquanto um adulto n&atilde;o consegue capturar mais do que 1,4 de informa&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas, as novas gera&ccedil;&otilde;es s&atilde;o capazes de fazer at&eacute; 5,4 a&ccedil;&otilde;es por&nbsp;minuto. As sensa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m contribuem para chamar a aten&ccedil;&atilde;o. Se tr&ecirc;s dos sentidos forem ativados, as chances de comprar duplicam.</p> <p><img alt="Por que voc&ecirc; precisa repensar a gest&atilde;o da marca" align="left" width="150" height="180" src="../../../images/materias/apple_logo.jpg" />&ldquo;Quanto mais sensorial e pontos de contatos tiver, mais vendas teremos&rdquo;, afirma o autor de A L&oacute;gica do Consumo – Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, o quarto livro de Marketing mais vendido em 2009. Al&eacute;m dos m&uacute;ltiplos contatos, &eacute; preciso que a marca tenha hist&oacute;ria. Quanto vale um peda&ccedil;o de pedra?, pergunta Lindstrom. Mas qual seria o valor do mesmo peda&ccedil;o de pedra retirado do Muro de Berlim?, emenda. &ldquo;Uma hist&oacute;ria aumenta o valor de um produto&rdquo;.</p> <p>Criar o que Martin Lindstrom chama de marcadores som&aacute;ticos tamb&eacute;m &eacute; fundamental. &Eacute; o M do Mcdonald&rsquo;s, o monograma da Vuitton e a logomarca da Apple em formato de ma&ccedil;&atilde;. A pesquisa de Lindstrom indicou que h&aacute; um aumento de 22% na frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca das mulheres ao ver a cor da Tiffany. Esses elementos envolvem as pessoas. &ldquo;Quanto mais voc&ecirc; envolver o consumidor, mais ele promove a marca com o boca a boca&rdquo;, aponta.</p>
Por que você precisa repensar a gestão da marca?
22 de setembro de 2010
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