O Marketing do Carpinteiro 7 de maio de 2007

O Marketing do Carpinteiro

Editorial

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<p>Sou jornalista. De alma, de coração e com forte inspiração em Cláudio Abramo (1923 – 1987). No livro “A Regra do Jogo” Abramo diz que a sua ética é igual a de um carpinteiro. Explico: em suas horas vagas ele se divertia na carpintaria e, para explicar que só existia uma ética, afirmou que a sua ética como jornalista era a mesma do carpinteiro. Parafraseando Abramo, acredito que o Marketing Digital é o mesmo que o Marketing em sua essência. Apenas aplicado ao mundo digital.</p> <p>Tal como no “mundo real”, no mundo virtual você precisa ter um produto único. Um site precisa ter diferenciais singulares percebidos pelo consumidor, um posicionamento muito bem definido, investimento de longo prazo e promoção. É preciso de um plano de negócio e planejamento estratégico fundamentado. E isso é o básico. Porém, pouco praticado. Com isso no papel e na prática, partimos para o relacionamento com o consumidor.</p> <p>O usuário é um consumidor. Mas, antes de tudo, ele é uma pessoa. Uma pessoa que tem necessidades e desejos. Uma pessoa que quer ser surpreendida. O relacionamento digital só existe se, em primeiro lugar, o site, seja em que segmento for, atenda as suas necessidades mais básicas. Este é o passo inicial. Em seguida, é preciso abrir um canal, ou mais canais, em que o consumidor possa se relacionar com o site. A web 2.0 está cheia de exemplos.</p> <p>O consumidor se relacionar com o site é a parte mais fácil. Basta oferecer as ferramentas e um conteúdo convidativo, o que já não é tão simples e mais um desafio. O difícil é o site, ou portal, se relacionar com o consumidor. E, mais uma vez, volto ao básico. Quantos e-mails e fale conosco você já enviou para uma empresa e nunca obteve retorno ou no melhor dos casos uma resposta rápida?</p> <p>Todos precisam ter em mente que um negócio on-line é como uma loja no shopping ou um supermercado de bairro. Os gestores devem cuidar do negócio com uma visão holística e atender o consumidor prontamente. Se tudo estiver bem administrado, o relacionamento é uma conseqüência. Mas nunca em segundo plano.</p> <p>O relacionamento com o usuário deve permear todo o planejamento estratégico e praticado diariamente. Só assim será possível fidelizar o consumidor e se relacionar com ele. E mais. Com este relacionamento, o usuário será seu parceiro na construção de novos serviços e produtos. Agindo assim, todos só têm a ganhar. Ganha quem começa pelo básico, negligenciado pela maioria, e chega à cereja do bolo, a parte mais deseja pelos consumidores.</p>


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