Mulheres mudam prioridades de vida após empoderamento 25 de abril de 2018

Mulheres mudam prioridades de vida após empoderamento

         

Estudo mapeia comportamento contemporâneo feminino e mostra que 95% do público feminino está mais forte. Ter filhos não é mais prioridade, carreira sim

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Durante muito tempo o mercado acreditava que as prioridades das mulheres eram relacionadas à família e casa, no entanto, um estudo feito pela VIX mostrou que esse pensamento mudou. Para as mulheres que responderam à pesquisa, ter filhos não é mais prioridade, mas a carreira sim. Quase a totalidade (95%) das entrevistadas acham que estão mais fortes e autoconfiantes. Pouco mais da metade, 53%, conversa com amigos sobre o empoderamento feminino e feminismo.

Essa força interior reflete nos novos hábitos: hoje o que é mesmo desejado por elas é ter uma carreira bem-sucedida, casa própria e autoestima. Ter filhos não é mais prioridade na vida. No ranking dos temas mais almejados estão: ter um emprego (86%), crescimento profissional (81%), casa própria (79%), autoestima (76%), um diploma (74%), mais lazer com amigos e famílias (67%), ter mais tempo (65%), ter um carro (60%), mais espiritualidade (56%) e viajar (54%). Ter filhos vem por último e é citado apenas por 27% delas. 

Cuidar da saúde, incluindo as unhas e os cabelos, assim como o físico, também são prioridades para as participantes da pesquisa. E entre os temas mais importantes: saúde (63%), amor e relacionamento (60%), humor (55%), sexo (53%) e animais de estimação e meio ambiente (48%).

Na hora de se informar sobre os diversos assuntos e atualidades, 89% das mulheres que responderam à pesquisa utilizam as redes sociais. Na sequência vêm a internet e a televisão, citadas por 62% e 61% delas, respectivamente.  A rádio é mencionada por 22% das mulheres como principal veículo para se atualizar, estando à frente dos jornais e das revistas (9%). Para propagar as ideias e opiniões sobre os diversos temas, 74% também prefere as redes sociais: Whatsapp (77%), Facebook (75%), Instagram (43%).

Compras e lazer
Entre as participantes da pesquisa, 84% delas preferem ir às lojas físicas para efetuar as compras. Os principais motivos são: poder provar (67%), variedade de produtos (44%), promoções (42%), a praticidade (38%) e a segurança (28%). A compra online é preferida por 16% das entrevistadas pelas seguintes razões:  melhor preço (73%), praticidade (67%), promoções (66%) e variedade de produtos (63%).

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A frequência das compras – 37% compra 1 vez ao mês, 29% a cada três meses e 17% a cada seis meses e 5% uma vez por semana. O ranking dos produtos mais vendido: roupas (52%), Eletroeletrônicos (51%), sapatos e acessórios (50%), produtos de beleza (49%) e livros, CDs e DVDs (47%).

Os programas em casa com família e amigos são os preferidos (58%) para o lazer. Demais atividades mais citadas para diversão são: sair com amigos para baladas, shows e bares (57%), passeios ao ar livre (54%), programas on demand (51%), cinema (49%), viajar (47%), assistir TV aberta e por assinatura (44%) e ir à restaurantes (41%). O programa menos mencionado é ir ao teatro (12%).

Entre as entrevistadas, 26% encontra os amigos semanalmente e 21% apenas uma vez por mês. Já em relação as viagens, 41% delas não tem viajado porque está sem dinheiro, 20% viaja uma vez ao ano e 15% duas vezes ao ano.

A pesquisa foi feita no final mês de fevereiro com 1.699 usuárias, sendo 59% na faixa de 18 e 24 anos, 25% de 25 a 34, 7% de 13 a 17, 5% de 35 a 44 e 1,5% acima de 45 anos. A maioria não tem filhos (82%), é solteira (75%), não é responsável pelo sustento da casa (77%) e não tem casa própria (66%). Mais da metade das entrevistadas trabalha fora de casa (58%), sendo que 22% tem emprego temporário, 12% são empreendedoras e 3% são funcionárias públicas. Em empresas, 73% são contratadas pela CLT e apenas 2% é PJ – Pessoa Jurídica.

Leia também: O que mudou no consumo feminino durante a crise – pesquisa exclusiva para assinantes do Mundo do Marketing.


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