Motorola e o desafio de continuar inovando em um segmento inovador 9 de fevereiro de 2017

Motorola e o desafio de continuar inovando em um segmento inovador

         

Marca vive o desafio de se reinventar a cada modelo e oferecer equipamentos que atendam às necessidades dos consumidores. Tecnologia modulada é a aposta da marca

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Renata Altenfelder, Diretora de Marketing da Lenovo para América LatinaOs smartphones mudaram a maneira com que as pessoas interagem com o mundo e com suas próprias vidas. Muito mais do que permitir contato entre pessoas distantes ou a compra por meio de poucos cliques, o device que surgiu para facilitar a rotina faz com que os indivíduos sejam cada vez mais dependentes dele justamente por conta dos seus múltiplos recursos. Mais do que permitir conexão móvel ou realizar ligações, o celular hoje se transformou em uma tela para vídeos, executor de música, alarme, GPS, calculadora, carteira, console de jogos, dicionário, livro, agenda, gravador, câmera fotográfica e de vídeo.

São inúmeras possibilidades e o desafio dos players que desenvolvem tecnologia para este segmento é antecipar as necessidades do usuário para oferecer soluções que ele ainda nem sabe que precisará. O Brasil, por exemplo, é sede de um dos três centros de desenvolvimento de design e experiência de tecnologia que a Motorola/Lenovo tem no mundo. O espaço reúne profissionais que olham para o futuro, conversam com o consumidor e que levam informações para o departamento de Marketing.

Para que a marca possa se reinventar a todo instante, esse time de inovação tende a antecipar quais serão as necessidades em 10 anos. “Olhando o que estará disponível em termos de tecnologia, conseguimos construir um roadmap e ver como isso poderá facilitar a vida do usuário. Existe um trabalho casado de consumer Marketing insights para entender para onde está indo o consumidor e quais necessidades dele no futuro. Além disso, há um esforço em tecnologia e design para entender em que ponto esses dois mundos se cruzarão”, comenta Renata Altenfelder, Diretora de Marketing da Lenovo para América Latina, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Bruno Couto, Head de Marketing da área de Mobile Business Group (MBG) da LenovoTecnologia Modulada
Para a companhia, o Moto Z une esses dois mundos. Lançado no Brasil em setembro de 2016, o modelo traz tecnologia modular, que permite que os usuários potencializem seus equipamentos com recursos extras. Os Moto Snaps são capinhas inteligentes que agregam novas funções e permitem que o usuário acrescente novos acessórios sem que haja a necessidade de comprar um novo aparelho. A novidade é vista como uma tendência no universo dos Androids. Entre os gadgets já apresentados pela fabricante está uma bateria extra, caixa de som com dois alto falantes para melhorar a reprodução de músicas e ainda um projetor que espelha a tela do celular em uma imagem de até 70 polegadas na parede, permitindo a exibição de filmes, séries ou apresentações.

Os recursos são ilimitados e dependem apenas da criatividade dos desenvolvedores. A companhia, inclusive, tem realizado hackathons e, por se tratar de uma plataforma aberta, libera um Kit de Desenvolvimento de Modificação para que novas funcionalidades sejam criadas, ampliando o ecossistema dos Moto Snaps. Nos últimos eventos foram apresentados alguns projetos inovadores como o "Cuidados com o bebê", que fornece alertas automáticos quando as condições não são ideais para uma criança, o "Moto Color", com sensor de cor para deficientes visuais e um “Carregador de Bateria Solar".

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A intenção é apresentar soluções que impactarão a vida do consumidor e não apenas empurrar uma novidade. “Quando trabalhamos o portfólio de médio e longo analisamos quais são as reais necessidades de cada país. Há uma discussão estratégica para escolher o melhor produto por mercado para que ele seja bem aceito e realmente faça a diferença na vida do consumidor, que é o que realmente queremos”, reforça Bruno Couto, Head de Marketing da área de Mobile Business Group (MBG) da Lenovo, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Internet das Coisas
O uso frequente do celular, e mais ainda da conexão móvel, reforça como não há mais uma separação entre o que é online e o que é off-line. O consumidor circula nos dois universos simultaneamente e a tendência é que a vida real seja cada vez mais digitalizada, cujo grande responsável será o celular. Apesar da conexão limitada no Brasil não permitir o desenvolvimento da Internet das Coisas, o surgimento de objetos inteligentes acionados remotamente é um caminho sem volta.

Neste cenário, o smartphone tende a ser protagonista, permitindo que os consumidores integrem os seus devices para ativar seus equipamentos. “Ainda não sabemos como isso será tangibilizado, se será por meio de aplicativos ou outras soluções. Mas será bem possível que no futuro as pessoas possam abastecer suas geladeiras com poucos toques. Facilitar a vida das pessoas e digitalizar a vida, inevitavelmente, passará pelo celular”, reforça Bruno Couto.

Além de oferecer soluções práticas no dia a dia, as plataformas móveis também estão transformando como as empresas se relacionam com seus públicos. “Pensar a comunicação no mobile é completamente diferente, não apenas por ser uma tela menor, mas na forma como o consumidor interage. Hoje o consumidor está em duas ou três telas e a tecnologia da comunicação também terá que correr para conseguir alcançar essa velocidade para alcançar o consumidor”, pontua Renata Altenfelder.


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