Marketing Direto se vê no espelho 26 de dezembro de 2006

Marketing Direto se vê no espelho

         

Pela primeira vez na história, o setor conheceu as cifras do mercado que movimenta mais de R$ 12 bilhões

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<p><strong>Marketing Direto se vê no espelho</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p><p>Somente em 2006, pela primeira vez, o Marketing Direto conheceu números reais sobre o mercado brasileiro. Estudo realizado pela Abemd – Associação Brasileira de Marketing Direto –, denominado Indicadores Abemd, radiografou o setor com objetivo de incentivar o uso deste serviço na estratégia de marketing das empresas. </p><p>O levantamento feita pela Simonsen Associados, com o apoio dos Correios, levou em consideração os últimos cinco anos de história, de 2000 a 2005. Os dados apresentados mostram que o setor vem crescendo 11,3% ao ano nos últimos cinco anos. Em 2005, o mercado movimentou R$ 12,8 bilhões, registrando participação de 0,7% no PIB brasileiro. </p><p>As agências especializadas ficam com apenas 1,6% do volume, correspondente a 200 milhões, enquanto o campeão de receita são os empreendimentos de Telemarketing, com 25,8% do montante. Os serviços de internet e e-commerce estão em segundo lugar na lista, com 19,5%. Completam o setor, empresas gráficas, de distribuição e logística, de tecnologia relacionada ao mercado, de database e de CRM, e fornecedores de listas, respectivamente. </p><p>Quem mais utiliza os serviços de Marketing Direto são instituições financeiras, empresas de telecomunicações, publicações, catálogos e comércio em geral e indústria automobilística. Ao todo, o setor emprega, diretamente, 870 mil profissionais. “Tivemos um ano que consolidou ainda mais o Marketing Direto”, afirma Efraim Kapulski, Presidente da Abemd. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Agências crescem</span><br />Os números de 2006 serão conhecidos somente no próximo ano. As agências especializadas, porém, já estão divulgando crescimento de dois dígitos. A Wunderman, uma das maiores do setor, fecha o período com aumento de 35% em seu faturamento – não revelado – e a duplicação de seu quatro de funcionários, agora com 170 profissionais. O resultado foi possível com a conquista de quatro novos clientes: Nokia, Natura, Diageo e Xerox. </p><p>O ano, entretanto, não foi só de boas notícias. A Abemd teve que responder rápido às empresas e profissionais que poderiam estar utilizando listas com procedência ilegal. Lançou este ano o Pro Listas, um programa de auto-regulamentação cujo objetivo é identificar a fonte que fornece os dados do consumidor, além de abrir um canal para ouvidoria. </p><p>Outro setor, o de Telemarketing, que enfrenta dificuldades para manter uma boa imagem e melhorar o atendimento ao consumidor teve um ano de consolidação. O PROBARE, Programa de Auto-Regulamentação do Setor de Relacionamento (Call Center/Telemarketing), completou um ano. “Podemos garantir que cumprimos – junto com as outras duas entidades ABT e ABRAREC – tudo a que nos propusemos fazer: o aprimoramento dos Códigos de Ética; a implantação da Ouvidoria; o desenvolvimento dos processos de certificação e do perfil de maturidade”, diz Kapulski.</p><p>O ano termina marcado pela forte atuação de Associações como a Abemd para fortalecer o setor. “Acentuamos e ampliamos a auto-regulamentação para continuar defendendo o mercado”, ressalta Kapulski em entrevista ao Mundo do Marketing. O Presidente também destacou o acordo com os Correios para a classificação como Mala Direta Postal das ações com boletos bancários e a renovação do acordo de alíquota reduzida de ICMS para as empresas de Call Center.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.abemd.org.br" target="_blank">www.abemd.org.br</a><br /><a href="http://www.probare.org" target="_blank">www.probare.org</a></p>


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