Mais do que materiais de ponto-de-venda 10 de setembro de 2008

Mais do que materiais de ponto-de-venda

         

Indústrias e empresas de varejo investem cada vez mais na comunicação no PDV através de ambientações

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<p class="titulomateria">Mais do que materiais de ponto-de-venda</p> <p>Por Thiago Terra<br /> <a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p> <p>Diversas estratégias de Marketing sofrem alterações com o objetivo de melhorar as vendas de um produto ao longo de sua vida no mercado. Mudar o rumo de um planejamento é uma tarefa árdua, porém muitas vezes necessária para atingir um resultado ou apenas para não cansar o consumidor.</p> <p>No ponto-de-venda, a mesma situação se aplica aos displays e gôndolas disponíveis nas prateleiras, local em que o consumidor tem contato direto com a marca. Empresas de diversos setores investem em materiais de PDV diferenciados para chamar a atenção do público e consumar a venda através de ambientação nas lojas.</p> <p>Com ou sem tecnologia, o ponto-de-venda faz a diferença e é tema de diversas pesquisas. Empresas especializadas em desenvolver estes materiais aliam suas produções de acordo com a necessidade e objetivo de cada varejista e de cada marca que será exposta no PDV.</p> <p><span class="subtitulomateria"><img class="foto_laranja_materias" style="float: left;" title="PDV desenvolvido pela AZ4" border="0" alt="" width="250" height="375" src="images/materias/materiais_pdv_1.jpg" />Tecnologia nem sempre é o diferencial</span><br /> A tecnologia está presente em muitos pontos-de-venda e é a principal inovação em gôndolas e displays, mas para oferecer este material é preciso investimento constante. “As tecnologias têm um custo não só da peça, mas também de manutenção e às vezes a necessidade de uma promotora no local”, diz Christiany Zanotto, Diretora Comercial da Az4 em entrevista ao Mundo do Marketing.</p> <p>De acordo com a executiva da agência especializada em ambientação no ponto-de-venda, os olhos dos consumidores captam diversas informações em pouco tempo e isso requer maior destaque ou impacto de um produto. “Criar ambientações, destacar uma marca ou fazer com que o produto ‘saia’ da gôndola no supermercado é o caminho”, explica Christiany.</p> <p>Segundo ela, no Brasil, o ponto-de-venda é usado de forma tímida e destaca um caso da Unilever onde um display interativo fazia o diagnóstico do cabelo do consumidor e oferecia o produto ideal da marca. “Agregar valor é ter um diferencial no PDV que realmente atraia o consumidor”, ensina a executiva da Az4.</p> <p><span class="subtitulomateria">Destaque para novos produtos e segmentos<br /> </span>Degustação e entrega de amostras grátis no ponto-de-venda são ferramentas usadas pela Josapar, empresa especializada em produtos à base de soja, para destacar as linhas Soy Plus, SupraSoy e as barras de cereais SupraSoy. “Utilizávamos essas ferramentas em algumas praças por tempo determinado. Desde 2007 investimos na visibilidade da marca com adesivos de chão e infláveis de até 3m de altura”, aponta Bianca Maraninchi, coordenadora de Comunicação e Marketing da Supra Soy.</p> <p>A estratégia de Marketing da Josapar é aplicada em PDVs da região Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil onde a concorrência é grande. “No segmento de soja os nossos concorrentes não fazem grandes investimentos em comunicação tirando raros casos de degustação”, diz Bianca ao site.</p> <p><span class="subtitulomateria"><img class="foto_laranja_materias" style="float: right;" title="Mais do que materiais de ponto-de-venda" border="0" alt="" width="170" height="243" src="images/materias/Christiany_Zanotto_PDV.jpg" /></span>Detentora da marca de arroz Tio João, a Josapar continuará investindo em produtos de soja e não só no PDV, como em públicos que freqüentam congressos de medicina e saúde. “Apostamos em mídias pontuais em locais específicos e já planejamos para o ano que vem outros materiais para comunicar a linha para cada vez mais públicos diferentes”, ressalta a coordenadora de comunicação e Marketing da Supra Soy.</p> <p><span class="subtitulomateria">Tendências e cores ditam a moda do PDV</span><br /> Com experiência no mercado, trabalho de acompanhando e a ajuda da globalização, a Diretora da Az4 acredita que o consumidor busca dois tipos de display. “Ou o PDV segue a linha global e atende o consumidor em qualquer unidade no mundo ou adota uma linha mais conceitual para atender uma campanha específica”, acredita Christiany (foto).</p> <p>De acordo com a Diretora Comercial da Az4, acompanhar as tendências dos materiais de ponto-de-venda é semelhante ao acompanhamento da moda. “Temos que acompanhar as cores, formas e estar alinhado com a moda e as tendências. Como aplicar no PDV vai depender da criatividade de cada um” compara Christiany Zanotto.</p>


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