Dá para voltar a fazer Marketing Digital sem o apoio da Inteligência Artificial? Bruno Mello 6 de setembro de 2023

Dá para voltar a fazer Marketing Digital sem o apoio da Inteligência Artificial?

         

Democratização da IA possibilita o avanço de estratégias de personalização, objetivo almejado pelo Marketing desde os anos 90

Dá para voltar a fazer Marketing Digital sem o apoio da Inteligência Artificial?
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Com a chegada da Inteligência Artificial, testemunhamos uma revolução nos processos de planejamento, produção de conteúdo, desenvolvimento web, entre outros. Com ela é possível acelerar tarefas, fornecer insights valiosos e otimizar estratégias, abrindo portas para um desempenho ainda mais eficiente e estratégico. O impacto da ferramenta mudou rotinas e hoje perguntamos: dá para voltar a fazer Marketing Digital sem o apoio da Inteligência Artificial? Dá, mas isso não é nem um pouco recomendável.

Agora, vamos aos porquês. Primeiro, é preciso ressaltar que tratar a cada cliente de maneira personalizada é um antigo objetivo do Marketing. Essa abordagem foi pensada e divulgada por Martha Rogers em seu livro The One to One Future, lançado em 1993.

Logo, a discussão se concentra no que foi feito nos últimos 30 anos para facilitar as estratégias de personalização, e neste campo, o tema Inteligência Artificial surge com uma autoridade incomparável. Isso porque a democratização da IA trouxe novas camadas e possibilidades sem precedentes para o Marketing Digital – não por acaso, 67% dos CMO’s entrevistados pelo Boston Consulting Group relataram o impacto positivo da IA para as estratégias de personalização.

Para Rafael Ataíde, Diretor de Data&Tech da agência full service Adtail, a IA está democratizando e acelerando incrivelmente o processo de ‘como’ colocar em prática essa estratégia. Para isso, a tecnologia conta com um verdadeiro arsenal de ferramentas, capaz de viabilizar cruzamentos de bancos de dados gigantescos de maneira escalável e propor campanhas inteiras em segundos, com segmentações e sugestões altamente detalhadas.

Embora as maneiras de desenvolver as estratégias de personalização tenham avançado nas últimas três décadas, os motivos para desenvolvê-las continuam, de modo geral, os mesmos: fidelizar os consumidores para criar relacionamentos mais duradouros e lucrativos para os negócios. E a coisa tem dado certo: segundo o quarto relatório anual “State of Personalization”, da Twilio, 56% dos consumidores se tornam compradores recorrentes após uma experiência personalizada.

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Voltando ao cerne da pergunta, fica claro que o Marketing Digital pode, sim, ser feito sem o auxílio da IA. Disso, no entanto, surge outra pergunta: por que fazer Marketing Digital sem o apoio de um conjunto de ferramentas tão poderoso e cada vez mais democrático? Neste sentido, Ataíde ressalta que não há razão lógica para não utilizar uma tecnologia que permite práticas de sucesso, especialmente porque a IA está se tornando mais sofisticada e eficiente.

Essa lógica se reflete na projeção dos investimentos feitos pelas empresas em IA. Atualmente, o investimento médio da maioria das organizações flutua entre US$ 500 mil a US$ 5 milhões, um valor expressivo que tende a aumentar, conforme aponta uma pesquisa divulgada pela consultoria Deloitte.

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