Whindersson Nunes lança linha de roupas feitas de cânhamo Bruno Mello 8 de abril de 2024

Whindersson Nunes lança linha de roupas feitas de cânhamo

         

Coleção chega ao mercado com proposta sustentável, bandeira levantada pelas empresas que investem na economia da Cannabis

Whindersson Nunes lança linha de roupas feitas de cânhamo
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O influenciador Whindersson Nunes anunciou o lançamento de uma coleção de roupas fabricadas a partir de fibras de cânhamo. A linha assinada pelo humorista e batizada “ÉOHEMP” (ÉOH) foi adicionada ao catálogo da marca “É O Hype Culture”, da qual Nunes se tornou sócio há cerca de um ano.

Nas redes sociais, a novidade foi anunciada de forma educativa para sanar dúvidas e preconceitos sobre o tecido. Aproveitando a mística do 1º de abril, o dia da mentira, a ÉOH publicou um jogo chamado “duas verdades, uma mentira” utilizando informações que, comumente, invadem o pensamento dos consumidores quando o assunto é o cânhamo.

A mentira abordada na publicação foi a crença de que roupas fabricadas a partir da planta poderiam desencadear efeitos psicoativos sobre os usuários – uma possibilidade descartada pelo baixo teor da substância tetra-hidrocanabinol (THC) presente no cânhamo.

Sócio da ÉOH e autor da nova coleção, Whindersson, que reúne quase 60 milhões de seguidores só no Instagram, também posa como garoto-propaganda para a iniciativa.

A economia da Cannabis

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Nos últimos anos, a fibra de cânhamo – planta que, assim como a maconha, pertence à espécie Cannabis Sativa – vem ganhando notabilidade no mercado têxtil em comparação a materiais tradicionais como o algodão. Frente a frente, a fibra de cânhamo oferece mais durabilidade e, principalmente, menor impacto ambiental no processo de cultivo.

O ativo faz parte de um mercado que, já há algum tempo, chama a atenção. Em 2021, um estudo publicado pela Kaya Mind desenhou um panorama sobre o futuro da economia da cannabis caso o Brasil aprovasse um marco regulatório para a comercialização da planta.

Projeções levantadas pela empresa apontam que os negócios poderiam render US$ 5,3 bilhões à economia brasileira e gerar 328 mil novos empregos em cerca de quatro anos caso as três modalidades de uso – medicinal (permitido em alguns casos no país), industrial e recreativo – fossem regulamentadas.

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