<p>As vendas do varejo brasileiro cresceram 10,9% em julho deste ano, comparado com o mesmo per&iacute;odo do ano passado. Segundo o IBGE, o resultado leva o acumulado do ano a uma expans&atilde;o de 11,4% em rela&ccedil;&atilde;o aos primeiros sete meses de 2009. O desempenho do setor no Brasil ficou acima das principais economias do mundo. Nos Estados Unidos, as vendas do varejo aumentaram 5,23%, enquanto nos pa&iacute;ses da Zona do Euro houve alta de 1,1% no per&iacute;odo.</p> <p>Nos primeiros sete meses de 2010, as vendas do varejo norte-americano acumularam alta de 6,1% e na Zona do Euro o avan&ccedil;o foi de 0,7%. Por aqui, o destaque de julho foram, mais uma vez, os setores de hipermercados, supermercados, produtos aliment&iacute;cios, bebidas e fumo, com crescimento de 11% na compara&ccedil;&atilde;o anual. &ldquo;A massa salarial avan&ccedil;ou 8,4% em julho e a infla&ccedil;&atilde;o de alimentos est&aacute; sob controle, o que influenciou diretamente o desempenho do segmento&rdquo;, comenta Luiz Goes, S&oacute;cio-S&ecirc;nior e Diretor da GS&amp;MD – Gouv&ecirc;a de Souza.</p> <p>Artigos farmac&ecirc;uticos, m&eacute;dicos, ortop&eacute;dicos e de perfumaria vivem um momento favor&aacute;vel, registrando expans&atilde;o de 8,4% na compara&ccedil;&atilde;o anual. Livros, jornais, revistas e papelarias tamb&eacute;m tiveram um desempenho positivo (7,4%), seguidos por outros artigos e uso pessoal e dom&eacute;stico (9,4%). Entre os setores mais dependentes de cr&eacute;dito, o destaque ficou para equipamentos e materiais para escrit&oacute;rio, inform&aacute;tica e comunica&ccedil;&atilde;o, com crescimento de 20,3%, o maior do varejo em julho.</p> <p>Outros segmentos que se beneficiaram das condi&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito favor&aacute;veis foram material de constru&ccedil;&atilde;o (14,9%) &ndash; no nono m&ecirc;s seguido de expans&atilde;o &ndash; e m&oacute;veis e eletrodom&eacute;sticos (12,2%). J&aacute; tecidos, vestu&aacute;rio e cal&ccedil;ados alcan&ccedil;aram alta de 12,5% em julho, o que levou o crescimento acumulado do ano a 10,5%.</p>
