Tudo segue um fluxo, mas nem todos seguem o fluxo. 13 de julho de 2007

Tudo segue um fluxo, mas nem todos seguem o fluxo.

         

A cada 10 empresas de pequeno e médio porte, em média 02 possuem suas rotinas ou fluxos mapeados.

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Autor: Sandro Quadros Cabral

Todas as empresas contam com pessoas que participam de fluxos pré-determinados e executados diariamente de forma rotineira ou não. Tais fluxos são usualmente conhecidos como “Workflows” e, sempre visam tratar da melhor maneira possível os resultados que as empresas definem como objetivos internos e, os benefícios a serem ofertados ao mercado.

Em uma análise rápida podemos perceber que a cada 10 empresas de pequeno e médio porte, em média 02 possuem suas rotinas ou fluxos mapeados e, mesmo assim, sem uma visão gerencial de custos e sem um controle de produtividade por cada etapa do fluxo.

A falta de gestão dos fluxos de trabalho é, sem dúvida, um dos grandes vilões que contribuem para as estatísticas do SEBRAE sobre o fechamento de cerca de 80% das empresas nos primeiros 05 anos. Assim como é ensinado nas faculdades de Análise de Sistemas, os empresários e empreendedores deveriam investir 80% do seu tempo em planejamento antes de iniciar as atividades de suas empresas, isso evitaria uma série de surpresas desagradáveis.

Mas voltando a questão dos fluxos, a definição processual dos mesmos é tão básica, e tão fundamental para o crescimento correto das empresas, que abre uma oportunidade enorme de negócios na área de software. Grandes empresas como Microsoft e a Oracle já atentaram para esta demanda há muito tempo, e direcionaram parte dos seus investimos para criar soluções que auxiliem na gestão de tais fluxos. A Microsoft, através do Windows Workflow Foundation (WWF), plataforma de desenvolvimento de aplicações baseadas em workflows, propõe inclusive, o desenvolvimento de fluxos e rotinas de maneira visual e personalizável.

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Acredito que uma fusão real entre Administração e TI, além de maior liberdade para os administradores, que poderão de maneira fácil e rápida, automatizar, testar e validar fluxos tende a ser extremamente benéfica para o mercado. A simbiose entre estas duas competências é fundamental para a evolução das empresas, e com isso, não pretendo em hipótese alguma desmerecer as demais competências, mas sim, deixar em evidência, mais uma vez, a importância da TI como ferramenta de gestão.

Os sistemas de workflows são, sem dúvida, a célula básica da gestão através da TI, pois fornecem uma visão dos caminhos do negócio. Fluxos são a base para a criação de métricas que permitem definir o que é importante e o que não o é. O grande desafio é levar ao mercado tecnologias de Workflow de baixo custo e de fácil utilização, que sejam facilmente integráveis a outros aplicativos, além de permitir aos administradores avaliar de forma rápida os processos e rotinas das empresas, fornecendo indicadores que permitam mudanças operacionais com agilidade.


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