Tendências do consumo de alimentos 10 de novembro de 2010

Tendências do consumo de alimentos

         

Livia Barbosa mostra mudanças nos hábitos do consumidor

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<p><img height="264" align="left" width="250" src="/images/materias/livia_barbosa_abep.jpg" alt="Livia Barbosa" />A comida saiu da mesa. Alimentação é, atualmente, tema de milhares de livros, filmes e caiu até nas redes sociais. Para evitar uma indigestão para as empresas deste setor, Livia Barbosa, antropóloga e Professora da ESPM-RJ, mostra que as consequências desta realidade levaram a alimentação a ser um ato público que antes era privado. Hoje, a alimentação mexe com o consciente e com a reflexão do consumidor devido a variáveis como dieta, light, sem contar a culpa por comer chocolate ou carne.<br /> <br /> As tendências do consumo de alimentação passam por saudabilidade e bem estar, valor da origem, prazer e sensorialidade. “Para a saúde e o bem estar, a alimentação está relacionada a prevenção e atua como remédio em casos de doenças, como os pratos anti-câncer, por exemplo. Hoje a alimentação é uma fonte de identidade e ideologia política”, diz Livia.<br /> <br /> Mesmo com a busca cada vez maior por uma alimentação saudável, a sensorialidade tem como fatores impulsionadores a valorização do corpo, mas também dos sentidos. “É a ética do ‘eu mereço’ e da indulgência. É o caso da mulher que, após fazer todas as compras, adquire um chocolate como prêmio”, conta a consultora da ESPM.<br /> <br /> Outra percepção dela é a mudança no vocabulário para descrever o alimento. Pedaços, agora, são lascas. Já nos sabores, o gengibre passou a ser raiz forte e, em alguns países, a comida tradicional da região já é patrimônio nacional, como o acarajé no Brasil. Até a cozinha entrou na dança. “Este lugar deixou de ser um espaço da casa onde as visitas não entram. Além de nova cultura material em que os alimentos não ficam mais escondidos nos armários”, completa.</p>


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