O consumidor não está receptivo à mensagens publicitárias direcionadas e, muitas vezes, mal construídas, que tem como tema central a marca. O conceito que mescla publicidade e entretenimento deve guiar todos que desejam fazer a diferença no mercado: storytelling, o marketing colocado a serviço de uma história que conecta marca, público e mensagem em um sentido único, interligando-os à mesma linguagem.
A grande sacada não é enganar o público. Eles não são bobos, percebem quais são os conteúdos patrocinados por uma marca e endossados por algum influenciador. O segredo do branded content é justamente o oposto: abrir-se, revelar as suas intenções e, mesmo assim, entregar um produto de entretenimento não apenas iguais aos outros, mas que consiga se destacar no mar de coisas interessantes existentes na web, na TV e nos outros meios.
O principal sujeito de uma campanha precisa ser o próprio público, interativo e conectado, que produz uma verdadeira conversa com todos os meios em que está presente e atuante. Criar ou traduzir às massas conteúdos personalizados, capazes de entreter e engajar o consumidor, gera uma reação que os mais otimistas publicitários de décadas passadas nem sonhariam: o compartilhamento, a viralização praticamente natural de algo que causa emoção, ao mesmo tempo em que contextualiza a marca no ambiente e no momento.
Não há mais como dissociar marketing, publicidade e entretenimento quando falamos de uma ação criada para ser bem sucedida. Essa convergência entre conceitos antes considerados alheios já é uma realidade há décadas no exterior e chega agora ao seu ponto de maior efetividade no Brasil com a produção de ações de branded content e a atuação de celebridades junto às marcas.
Aqueles que se atentarem a essas oportunidades saberão erros a evitar, modelos a seguir e, inevitavelmente, terão o destaque merecido pelo trabalho realizado, angariando o apreço das empresas e, principalmente, do público.
