Soluções de meios pagamento mudam o jeito no país 29 de outubro de 2013

Soluções de meios pagamento mudam o jeito no país

         

Soluções de meios pagamento mudam o jeito no país

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Pequenos lojistas há muito sofrem com barreiras impostas pelas grandes credenciadoras para operar com cartão de crédito (Cielo, Redecard e Santander são as três principais no país): máquinas com fio dificultam a mobilidade e as taxas mensais que inviabilizam a adoção de modelos mais modernos são alguns exemplos. Além disso, no Brasil ainda há ainda uma boa parcela da população desbancarizada, ou seja, sem acesso aos cartões tradicionais.

Mas a coisa está mudando: empresas como Payeleven (do grupo Dafiti), PagPop, Moip, PagSeguro e PayPal avançam rapidamente ocupando espaços deixados pelas grandes credenciadoras. O alvo destas empresas, chamadas de FACILITADORES, são os pequenos lojistas fora do meio digital, seu primeiro mercado. Oferecem leitores acoplados a celulares e tablets e são muito competitivos nas taxas pagas pelos lojistas e uma delas, a Payeleven, lançou um formato especial para atender a demanda dos taxistas. Como resposta, a Cielo também lançou leitores que possibilitam a captura de cartões via celular.

Outros players também estão de olho nesta demanda: Daniel D`Andrea, colaborador do blog Na Pele do Shopper e Diretor da Serasa Experian, esteve semana passada na 15º edição da Futurecom (maior congresso de Telecomunicações e TI da América Latina e um dos maiores do mundo) e aponta que o Zuum, cartão de crédito pré-pago atrelado ao celular voltado aos clientes não bancarizados, foi uma das grandes sensações do evento em termos de inovação em produto e serviço. O produto da Telefônica Vivo já tem 1,8 milhão de estabelecimentos credenciados.

Tudo para atender a demanda do shopper por  agilidade e conveniência, comprovada pela pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido da associação do setor de cartões (Abecs) que revela que metade dos gastos mensais das famílias de 11 capitais brasileiras são feitos em cartões, tanto de débito como de crédito. Em 2012, esse percentual era de 48%, e em 2008, primeiro ano do levantamento, 45%.

Marketing, País


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