<p>O Rock In Rio est&aacute; de volta a sua cidade natal. O projeto acontecer&aacute; entre setembro e outubro de 2011 em um espa&ccedil;o novo, que ser&aacute; constru&iacute;do em Jacarepagu&aacute;, zona oeste da cidade carioca, no prazo de seis a oito meses. A diferen&ccedil;a desta quarta edi&ccedil;&atilde;o no Brasil &ndash; depois de 1985, 1991 e 2001 &ndash; para as marcas patrocinadoras &eacute; a plataforma interativa que a Cidade do Rock proporcionar&aacute; aos participantes.</p> <p>O espa&ccedil;o de 150 mil m&sup2; &eacute; parte do legado que ficar&aacute; para os Jogos Ol&iacute;mpicos de 2016 como &aacute;rea de lazer para os atletas. No entanto, durante o Rock In Rio, pelo menos seis empresas poder&atilde;o oferecer experi&ecirc;ncias aos cerca de 120 mil consumidores que s&atilde;o esperados em cada um dos seis dias de evento.</p> <p>O pre&ccedil;o para participar de mais uma celebra&ccedil;&atilde;o global da m&uacute;sica com 108 artistas por dia na cidade carioca deve variar entre R$ 90,00 e R$ 180,00. Vale lembrar que neste valor est&aacute; incluso Shopping com 30 lojas, bares, restaurantes, espa&ccedil;o fashion, al&eacute;m de brinquedos como Roda Gigante, Kaboom e uma tirolesa em frente ao Palco Mundo.</p> <p style="text-align: center"><img alt="Rock In Rio volta ao Brasil como plataforma de comunica&ccedil;&atilde;o" style="width: 438px; height: 542px" src="/images/materias/RIR_IV_interna.jpg" /></p> <p><strong>Um show de ativa&ccedil;&atilde;o de marca</strong><br /> A diferen&ccedil;a – e a evolu&ccedil;&atilde;o &ndash; desta para a &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o do evento &eacute; que as marcas patrocinadoras n&atilde;o ser&atilde;o apenas viabilizadoras financeiras do evento. &ldquo;Cada uma ter&aacute; seu pr&oacute;prio stand, mas n&atilde;o para divulgar produto e sim interagir com o p&uacute;blico presente. A ordem &eacute; n&atilde;o fazer propaganda. &Eacute; brincar, interagir&rdquo;, diz a empres&aacute;ria Roberta Medina, filha do criador da marca Rock In Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing.</p> <p>Para as empresas que gostariam de participar do Rock In Rio a boa not&iacute;cia &eacute; que as negocia&ccedil;&otilde;es est&atilde;o abertas. Por&eacute;m, algumas j&aacute; em est&aacute;gio avan&ccedil;ado. &ldquo;O patroc&iacute;nio ao evento j&aacute; est&aacute; bem adiantado. At&eacute; o fim do ano todas as marcas j&aacute; estar&atilde;o definidas&rdquo;, diz Roberto Medina, empres&aacute;rio que idealizou o projeto, em entrevista ao Mundo do Marketing. Para as marcas vinculadas ao evento como patrocinadora master, Medina d&aacute; a dica. &ldquo;O patrocinador master n&atilde;o entra apenas como uma marca. Ele ter&aacute; uma tenda pr&oacute;pria para ativar sua rela&ccedil;&atilde;o corporativa com o consumidor. A id&eacute;ia &eacute; que estas empresas tamb&eacute;m fa&ccedil;am de sua apresenta&ccedil;&atilde;o um show&rdquo;, aconselha.</p> <p>Apesar de adiantadas as negocia&ccedil;&otilde;es de patroc&iacute;nio, as lojas que far&atilde;o parte da Rock Street ainda n&atilde;o foram definidas. Esta &eacute; uma das estrat&eacute;gias para que o evento musical se torne peri&oacute;dico no Brasil, de dois em dois anos. &ldquo;A participa&ccedil;&atilde;o cada vez maior das classes mais baixas no consumo de eventos e experi&ecirc;ncias oferece a possibilidade de ser permanente&rdquo;, afirma Medina ao site.</p> <p><strong>Rock In Rio com lojas pr&oacute;prias</strong><br /> O investimento de R$ 60 milh&otilde;es no Rock In Rio IV prev&ecirc; uma arena mais confort&aacute;vel do que a das outras edi&ccedil;&otilde;es, onde muitos sofreram com a lama formada com as chuvas. Com piso feito de grama sint&eacute;tica – assim como acontece em Lisboa e Madrid, capitais europ&eacute;ias que tamb&eacute;m realizam o evento – o festival de todas as tribos trar&aacute; novamente o mundo ao Rio de janeiro, ap&oacute;s levar o nome da cidade para mais de 80 pa&iacute;ses com suas transmiss&otilde;es.</p> <p>Entre as marcas que negociam o patroc&iacute;nio ao evento, Roberta Medina adianta que os segmentos s&atilde;o os que agregam as maiores companhias do pa&iacute;s. S&atilde;o empresas de bebidas n&atilde;o-alco&oacute;licas, cerveja, autom&oacute;vel, telefonia, bancos e institui&ccedil;&otilde;es financeiras. A marca Rock In Rio j&aacute; inicia projetos de licenciamento, al&eacute;m de estar presente em quatro lojas f&iacute;sicas no espa&ccedil;o.</p> <p>&ldquo;Teremos lojas com produtos oficiais com a marca na etiqueta. Fizemos isso em Madrid e deu muito certo porque as pessoas levam para casa a experi&ecirc;ncia&rdquo;, completa Roberta. Apesar da confirma&ccedil;&atilde;o da quarta edi&ccedil;&atilde;o do Rock In Rio, o mesmo n&atilde;o se pode dizer das bandas internacionais participantes. S&oacute; o que se sabe &eacute; que ao entrar no evento o palco com cerca de 100 metros de extens&atilde;o por 30 metros de largura ser&aacute; um mero detalhe perto do que as marcas poder&atilde;o promover ao som de uma boa m&uacute;sica.</p>
Rock In Rio será um show de experiência e ativação de marcas
17 de agosto de 2010