Ricos consideram tempo mais valioso do que dinheiro 26 de setembro de 2013

Ricos consideram tempo mais valioso do que dinheiro

         

Pesquisa traça quatro perfis de comportamentos dos componentes das classes mais altas. Estudo realizado com representantes da camada 20% mais rica mostra prioridades

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Uma em cada três pessoas de alto poder aquisitivo considera a maneira como gasta seu tempo mais importante do que a forma como gasta seu dinheiro.  De acordo com a pesquisa “A verdade sobre a riqueza” realizada pela McCann, outros 28% consideram a energia mental como bem mais valioso, enquanto 16% dão mais importância à força física, 13% ao espaço pessoal e 10% ao dinheiro. O levantamento ouviu representantes da camada 20% mais rica das cidades consideradas como principais centros comerciais do mundo, como Nova York, nos Estados Unidos; Cidade do México, no México; Paris, na França; Shangai, na China; Dubai, nos Emirados Árabes; São Paulo e Rio de Janeiro, no Brasil.

Quando perguntados sobre a origem do seu alto padrão de vida, 51% dos entrevistados globais e 35% dos brasileiros atribuem ao trabalho. Em seguida aparece a boa educação com 32% das menções nacionais e internacionais. Outro fator considerado determinante para a riqueza é a paixão, destacada por 29% dos entrevistados mundiais e 25% dos brasileiros. O estudo identificou quatro perfis distintos de comportamento entre os ricos: Country Club, o Harvard Club, o Fight Club e o Culture Club.

Entre os norte-americanos, 45% se identificam com o perfil Country Club: eles têm a visão tradicional da riqueza, valorizam assistentes pessoais, assentos em conselhos e associações a clubes exclusivos. 47% dos asiáticos pertencem ao perfil Harvard Club que atribui sua riqueza ao talento e criatividade.  Na Europa, 51% dos entrevistados se encaixam na categoria Fight Club: possuem dúvidas sobre sua riqueza, se preocupam em regredir na escala social, não gostam de falar sobre dinheiro e trocariam bens materiais por tempo livre. Enquanto na América Latina, 53% dos ricos se identificam com o perfil Culture Club: eles creem que seu dinheiro lhes permite acesso à cultura e viagens. O retrato das camadas sociais mais altas envolvidas em atividades glamorosas e a ostentação estão fora de moda, de acordo com os resultados do estudo. Com a desconstrução do rico clichê, mesmo os participantes das classes sociais mais altas sentem dificuldade em identificar quais pessoas pertencem a sua faixa socioeconômica: 84% dizem que é difícil classificar quem é rico apenas pela aparência.

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