Reflexões sobre a Neuro Retail 2013 8 de outubro de 2013

Reflexões sobre a Neuro Retail 2013

         

Reflexões sobre a Neuro Retail 2013

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Entre Amsterdam e Chicago, 8 de outubro de 2013

Primeiras repercussões sobre o Fórum de Neuromarketing 2013 em Amsterdam – "Neuro Retail Revolution" da NMSBA (Neuromarketing Science & Business Association).

Ontem vimos na BBC que um grupo de cientistas está tentando simular o cérebro humano em um supercomputador. Se isso realmente acontecer será a primeira vez que o homem cria uma máquina com inteligência artificial verdadeira ao invés de um monte de algoritmos especializados. De fato, nos últimos cinco anos apenas, a humanidade produziu mais conhecimento sobre o cérebro humano do que em toda a história. Estou realmente impressionado com o avanço das neurociências que vi durante o encontro de Amsterdam da NMSBA!. Resolvi entrevistar uma colega brasileira, a única presente no evento da Holanda, e coletar as suas opiniões sobre o que vimos juntos.

A Dra. Eliana L. Coutinho é fonoaudióloga e tem 25 anos de experiência como médica. Perguntei a ela o que chamou sua atenção para vir até a Holanda para o fórum. Eliana explicou que vem buscando cursos de Neuromarketing no Brasil, mas não tem encontrado. Ela quer ver aplicações práticas do Neuromarketing nos negócios e achou que aqui poderia encontrar o que buscava.

Segundo a médica, a apresentação mais relevante foi a Palestra do Prof. Phil Barden "Consumer Insights From The Brain", onde ele comenta os fatores determinantes da compra e a importância do "valor percebido" e a relevância do contexto. Para a brasileira, o tema do segundo dia (que teve foco em digital) "Why browsers buy" é totalmente aplicável à realidade do Brasil, já que os diversos trabalhos mostram o que os clientes buscam e como buscam e esses aspectos são inerentes a todos os que usam a internet em qualquer local do mundo.

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Para ela, o Brasil não está muito atrás dos demais países em termos de profissionais com criatividade e capacidade para trabalhar com Neuromarketing. “Apenas precisamos ter um melhor planejamento e aplicar na prática os conceitos vindos das pesquisas científicas para atingir de maneira mais eficaz nossos clientes, já que geralmente temos recursos escassos e nem sempre os utilizamos da melhor maneira”, disse a fonoaudióloga.

Dra. Eliana pensa em desenvolver estudos para utilização na indústria farmacêutica visando aumentar a aceitação da aplicação de medicações e tratamentos que demandam dos pacientes uso a longo prazo. De imediato, afirmou que irá utilizar os conhecimentos adquiridos em sua própria clínica para aumentar o valor percebido por seus clientes. Com isso em mente ela começará modificando seu website e o ambiente físico em que os pacientes permanecem. “Tenho uma grande lição de casa”, afirmou a médica.

Como recomendações de leitura, Eliana indicou o livro “Decoded, The Science Behind Why We Buy”, de Phil Barden. E os vídeos publicados no site sobre uso de neuromarketing em lojas de varejo. Ela conclui ressaltando o potencial do Neuromarketing como um grande campo que se abre para permitir entender o comportamento do shopper: “Neuromarketing é a peça-chave que faltava  para atingir as necessidades dos nossos clientes” concluiu a brasileira.

A caminho da Shopper Marketing Expo de Chicago, Rafael D’Andrea (CEO The Toolbox Group) e Erika Amigo (Account Director The Toolbox Group)

Marketing, retail, neuromarketing

 


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