<p>O h&aacute;bito das&nbsp;mulheres&nbsp;de passarem horas no shopping, entrando de loja em loja e experimentado roupas sem comprar porque n&atilde;o acharam nada que fosse a sua cara se digitalizou com uma inova&ccedil;&atilde;o. Agora, elas podem &ldquo;experimentar&rdquo; mais de 300 mil modelos na internet e ir direto &agrave; loja comprar. Isso, gra&ccedil;as a rede social ByMK, uma comunidade brasileira de estilo visitada por mais de 250 mil&nbsp;internautas todo m&ecirc;s. <br /> <br /> O que para muitas mulheres tamb&eacute;m &eacute; uma brincadeira, para os s&oacute;cios do <a href="http://www.bymk.com.br">ByMK </a>virou neg&oacute;cio s&eacute;rio. A comunidade nasceu como uma alternativa de neg&oacute;cio da esposa de Flavio Pripas, s&oacute;cio do site ao lado de Renato Steinberg, mas que n&atilde;o tinha um modelo claro de como ganhar dinheiro. Come&ccedil;ou com a boa avalia&ccedil;&atilde;o dos familiares, mas logo vieram os desconhecidos e a&nbsp;necessidade de montar um plano de neg&oacute;cio.<br /> <br /> <img alt="Rede social coloca abaixo a m&aacute;xima &ldquo;com que roupa eu vou&rdquo;" align="left" width="300" height="220" src="/images/materias/bymk_look1.jpg" />O grande neg&oacute;cio do ByMK mesmo &eacute; oferecer uma experi&ecirc;ncia in&eacute;dita para as mulheres. Elas passam em m&eacute;dia meia hora no site, mas h&aacute; quem fique o dia inteiro criando looks e comentando nas dezenas de comunidades, que variam de looks para casamento at&eacute; festas. &ldquo;A mulher gosta de passear no shopping, mas tamb&eacute;m gosta de interagir na internet&rdquo;, aponta Renato Steinberg. &ldquo;Ela gosta de conversar e de trocar ideias sobre moda. &Eacute; uma coisa que fascina&rdquo;, adiciona em entrevista ao Mundo do Marketing.<br /> <br /> <strong>Marcas aderem ao ByMK</strong><br /> Depois da intera&ccedil;&atilde;o, da experi&ecirc;ncia, vem a compra. E &eacute; nisso que o ByMK j&aacute; come&ccedil;a a trabalhar. &ldquo;A intera&ccedil;&atilde;o das pessoas com as pe&ccedil;as de roupa &eacute; um neg&oacute;cio que mexe com elas e as conquistam de forma muito f&aacute;cil. Elas ficam encantadas e,&nbsp;com isso, vimos que as pessoas estavam loucas querendo comprar as pe&ccedil;as&rdquo;, afirma Flavio Pripas. <br /> <br /> A Renner tamb&eacute;m viu isso e j&aacute; fez um concurso cultural na comunidade. Rexona e a mais recente H.Stern tamb&eacute;m apostaram no modelo do ByMK. A joalheria criou um espa&ccedil;o em seu <a target="_blank" href="http://www.adorojoias.com.br">blog</a> com imagens de produtos em looks produzidos pelas usu&aacute;rias da rede social. &ldquo;As pessoas podem interagir com as marcas&rdquo;, diz Prinpas. <br /> <br /> A Editora Abril tamb&eacute;m&nbsp;est&aacute; combinando as roupas pela plataforma desenvolvida pela ByMK. O site da revista Estilo fez parceria com a rede social e agora oferece um servi&ccedil;o que era o desejo de todas as usu&aacute;rias do site. As leitoras podem ser editoras de moda e colocarem suas &ldquo;cole&ccedil;&otilde;es&rdquo; sob avalia&ccedil;&atilde;o de todos.</p> <p style="text-align: center"><img alt="" width="500" height="359" src="/images/materias/bymk_FlavioRenato.jpg" /></p> <p style="text-align: left"><strong>Modelo de Neg&oacute;cio</strong><br /> E como eles ganham dinheiro? Com publicidade. Mas a rede social n&atilde;o tem espa&ccedil;o para banners. &ldquo;O banner &eacute; uma publicidade pobre. Queremos dar uma experi&ecirc;ncia para o cliente at&eacute; no an&uacute;ncio, pois &eacute; uma pe&ccedil;a de roupa que ele pode interagir&rdquo;, aponta Pripas. Com mais de 300 mil pe&ccedil;as no site, o grande produto do ByMK &eacute; o &ldquo;Produto em Destaque&rdquo;, que traz pe&ccedil;as para frente do site com a marca pagando. Outro produto &eacute; uma p&aacute;gina exclusiva da marca, al&eacute;m dos concursos culturais.<br /> <br /> O neg&oacute;cio evoluiu tanto que se transformou at&eacute; em fonte de informa&ccedil;&atilde;o para as marcas de roupas. &ldquo;Virou uma ferramenta de pesquisa para os departamentos de estilo das grifes&rdquo;, afirma Steinberg. Hoje, um ano depois de ter come&ccedil;ado como brincadeira, o ByMK tem seis pessoas respons&aacute;veis pelo desenvolvimento e pela promo&ccedil;&atilde;o do site onde a m&aacute;xima &ldquo;com que roupa eu vou&rdquo; j&aacute; n&atilde;o tem mais eco entre as mulheres que t&ecirc;m mais de 150 sugest&otilde;es de looks.</p>
Rede social coloca abaixo a máxima ?com que roupa eu vou"
7 de outubro de 2009