Após quase um ano do início da pandemia no Brasil, não é novidade para ninguém o quanto ela fez com que a maioria das rotinas mudasse completamente. Além disso, 2020 foi um ano de muita transformação e aprendizado para as pessoas, a sociedade e também para as empresas.
Olhando um pouco mais para o universo do varejo e do trade marketing, vejo que a pandemia deixou grandes lições e a principal delas foi que nós precisamos sempre tentar resgatar e reforçar a importância dos aspectos comportamentais para a criação de valores.
Como por exemplo, é importantíssimo conhecer o seu cliente cada vez melhor e estabelecer uma relação de confiança mútua, para que em momentos como o que vivemos agora a parceria prevaleça; é necessário o engajamento da organização e de todo o time em relação à importância da satisfação do consumidor, pois quem está satisfeito com os serviços tende a priorizá-los; e, por último, mas não menos importante, é imprescindível que as organizações exerçam práticas sociais, pois os shoppers estão prestando cada vez mais atenção em todo o background de uma marca antes de adquirir suas ofertas.
E, inevitavelmente, depois dos aprendizados de 2020, no início de um novo ano vem as expectativas para 2021. Começamos janeiro com a grande notícia da aprovação das vacinas e do início da imunização em praticamente todo o país e, com isso, todos os profissionais que estão na linha de frente dos serviços essenciais, pouco a pouco, poderão resgatar o sentimento de segurança e tranquilidade no ambiente de trabalho. Porém, a manutenção e preocupação com os cuidados com a saúde e com os aspectos sanitários no âmbito profissional – mesmo com a disponibilidade do imunizante – se tornará uma abordagem contínua na política de conscientização das empresas.
Além da segurança, a chegada da vacina traz a expectativa de que no primeiro semestre a economia volte a girar por conta de um padrão de comportamento de consumo mais otimista que está se estabelecendo. A população que em boa parte de 2020 focou todos os gastos nos produtos essenciais, agora começa a pensar nos gastos mais supérfluos ou impulsivos. Porém para acompanhar essa nova onda de compras mais otimista e conseguir atingir o shopper da maneira correta, é preciso criar uma conexão mais qualificada e assertiva em toda a sua jornada de compra, seja nos pontos de contatos físicos ou digitais, entendendo suas preferências, hábitos e necessidades.
Para isso, é preciso coletar e analisar o máximo de dados possível, a fim de traçar um planejamento estratégico comercial e ter um time de atendimento ao cliente especializado, com promotores treinados tanto no ambiente on como offline, que possam entender as necessidades do cliente e tornar a experiência de compra mais agradável.
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