Promessas Exageradas 28 de junho de 2010

Promessas Exageradas

         

Marketing

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<p style="text-align: justify"><span style="font-family: "><img alt="" align="right" width="300" height="225" src="/images/materias/Blog%20Beth/food6.jpg" />Toda profissão tem vícios recorrentes que parecem fazer parte do currículo escolar, já que se repetem em diferentes perfis de profissionais. Um dos vícios do Marketing é o uso indiscriminado de promessas exageradas, ou overpromising. Podemos encontrá-las nos materiais de comunicação de todos os setores e incluem produtos, serviços, imagens de qualquer natureza e modelos/pessoas.</span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-family: ">Neste último caso, alguns players dos setores de moda e beleza recorreram à excessos <span style="line-height: 115%; font-family: ">do uso do Photoshop </span>e conseguiram criar medidas corporais impossíveis. Estes extremos inseriram a discussão se o excesso de uso da beleza perfeita na mídia afeta a auto-estima dos clientes e se em alguma medida está começando a desconectar marcas de consumidores. </span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-family: ">As construtoras também adoram a tática. É só você olhar um folheto ou um anúncio de novos empreendimentos em qualquer cidade brasileira e irá constatar que, de fato, vivemos em meio à selva. É difícil encontrar um prédio que tenha outros prédios na vizinhança. São árvores, florestas, vistas maravilhosas para a serra, para o mar e para o parque que fica do outro lado da cidade. As ilustrações mostram ambientes espaçosos em apartamentos de 50m². </span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-family: ">Porém, o <em>hors concours</em> da tática é o setor alimentar. Os alimentos mostram muitas vezes um descompasso importante com sua versão real. Há aqui duas facetas. De um lado, a realidade nua e crua de muitos produtos, serviços e negócios não é atrativa o suficiente e é nossa função encontrar estratégias e táticas para vendê-los. De outro, hoje vivemos em uma sociedade que estabelece diálogo e se posiciona perante às marcas. O exagero tem incomodado consumidores que, indignados, entram em contato com serviços de atendimento para reclamar, enviam imagens comparativas entre anúncios e produtos que compraram para suas redes sociais e sentem-se decepcionados. Tenho a impressão de que abandonaremos o vício não por opção, mas por pressão de uma sociedade que não gosta que as empresas confundam appetite appeal com mentira.</span></p>


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