A produção de embalagens apresentou desempenho negativo no primeiro semestre de 2014, recuando 0,73% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda se concentrou principalmente no segundo trimestre. Ainda assim, as expectativas do setor são de movimentar R$ 56 bilhões em 2014, ante os R$ 51,8 bilhões gerados pela indústria em 2013, segundo estudo da Associação Brasileira de Embalagem (Abre).
Das cinco classes de materiais usadas, apenas a Metálica apresentou saldo positivo: crescimento de 5,92% no semestre. As outras quatro apresentaram taxas negativas: Papel (-1,99%); Plástico (-1,39%), Vidro (-1,17%) e Madeira (-22,44%). O nível de emprego da indústria atingiu 230.909 postos de trabalho, um acréscimo de 719, em relação a junho de 2013. A indústria do plástico é a que continua empregando mais: 52,72% do total, segundo dados avaliados até o fim do primeiro semestre.
As atividades com melhor desempenho no período foram a fabricação de aparelhos de receptação, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo (20,26%); fabricação de equipamentos de comunicação, como celulares (10,01%); produtos de limpeza (5,22%); e farmacêuticos (5,15%). Já entre os desempenhos negativos aparecem a fabricação de componentes eletrônicos (-9,16%); fumo (-6,91%); e a linha branca (-6,35%).
As exportações também apresentaram números negativos nos materiais: vidro (-7,50%), plásticos (-9,35%) e papel/papelão (-3,83%) e crescimento em metálicas (35,47%) e madeira (0,45%). Para esse ano, o cenário mais provável para o setor de embalagem é de estabilidade, por conta da situação econômica do país como um todo.
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