Primark inicia investigação após denúncia de trabalho escravo 26 de junho de 2014

Primark inicia investigação após denúncia de trabalho escravo

         

Três clientes afirmam terem encontrado pedidos de socorro em etiquetas de vestidos e no bolso de uma calça da marca inglesa, conhecida por praticar preços baixos em suas peças

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A rede de lojas de vestuário Primark está investigando denúncias de supostas condições degradantes a que profissionais que produzem suas roupas estariam sendo submetidos. O processo começou após três clientes da marca afirmarem terem encontrado em peças pedidos de socorro. Duas mensagens estavam registradas nas etiquetas de vestidos, e um terceiro foi deixado no bolso de uma calça. Os itens foram comprados em Swansea, no País de Gales, e em Belfast, na Irlanda do Norte.

Um dos recados achados na etiqueta fala em “condições desumanas degradantes”. Outro em chinês afirma que o período de trabalho se estende por 15 horas diárias, na prisão de Xiangnan, em Hubei. A mensagem relatava ainda a péssima alimentação oferecida aos profissionais e clamava à comunidade internacional a denunciar a China pelo ato desumano.

A marca inglesa, conhecida por praticar preços baixos, solicitou o envio das peças pelas clientes para que as etiquetas e o bilhete possam ser analisados. Ainda assim, deixa clara a suspeita de fraude na denúncia. "Apesar da crescente desconfiança em relação à origem das etiquetas e o tempo considerável passado desde que as roupas foram compradas, a Primark conhece suas responsabilidades em relação aos trabalhadores em sua cadeia de suprimentos e já iniciou investigações detalhadas”, afirma em nota publicada em seu site.

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