População se diz pessimista financeiramente com a mudança de governo 24 de maio de 2016

População se diz pessimista financeiramente com a mudança de governo

         

Apenas 30% dos paulistas esperam que a situação mude para melhor, segundo estudo realizado por alunos e professores do curso de graduação em Ciências Sociais da ESPM SP

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A maioria da população paulista acredita que com a mudança de governo a vida financeira deles ficará pior e apenas 30% esperam que a situação mude para melhor, segundo estudo realizado por alunos e professores do curso de graduação em Ciências Sociais da ESPM SP. Também neste quesito, as mulheres demostram-se mais céticas, 56% delas disseram não saber se serão impactadas e 21% acreditam que pode piorar, enquanto 41% dos homens não sabem e 15% acredita que vai piorar.

A pesquisa destacou também um certo clima de otimismo com a saída da presidente, 48,5% dos respondentes se mostraram positivos quanto a isso. Porém, o número de pessoas que se disseram pessimistas também é alto, 35,5% e os indiferentes representam mais 15,9%. Entre os homens, 55% estão otimistas, 27% pessimistas e 18% indiferentes. As mulheres são mais pessimistas que os homens, uma vez que esta foi a resposta de 40%, contra 45% otimistas e 15% indiferentes.

Este clima se reflete na intenção de compra. Quase 70% dos respondentes declarou não possuir planos de consumo que estivessem em compasso de espera, aguardando a mudança do governo. Mais uma vez as mulheres foram um pouco mais incisivas: 71% das mulheres e 64% dos homens formam este grupo.  Dos que estavam aguardando a mudança do governo para realizar a intenção de consumo, este primeiro momento ainda não inspira confiança para sua realização, pois apenas cerca de 38% pretende fazê-lo agora. Mais uma vez, neste pequeno grupo que pretende consumir, 46% são homens e apenas 32% são mulheres. 

Ainda de acordo com a pesquisa, o público mais jovem, com até 20 anos, assim como os homens, também é mais otimista: 51% ante 47% das pessoas entre 20 e 40 anos e 48% das pessoas acima de 40 anos. Chama a atenção também o número de pessoas pessimistas na faixa acima de 40 anos: 39%, contra 32% entre as pessoas com menos de 20 anos.

Pesquisa, ESPM, SP, Poder de compra


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