Perspectiva para a economia em 2014 3 de dezembro de 2013

Perspectiva para a economia em 2014

         

Ricardo Amorim, CEO da Ricam Consultoria, explica os motivos pelos quais o Brasil está crescendo pouco e que este cenário será repetido nos próximos anos se não houver mudanças

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As expectativas em relação à Copa do Mundo 2014 não serão suficientes para tornar o próximo ano muito diferente do atual em relação à economia e ao consumo. Pressões inflacionárias devem levar a taxa básica de juros a sofrer reajustes e alguns setores terão uma concorrência ainda maior de produtos importados. Se por um lado o agronegócio, o varejo e os serviços vivem um bom momento, a indústria nacional enfrenta um período dificil que não deve sofrer grandes alterações nos próximos 12 meses. “A grande dificuldade está nas áreas onde a competição externa é mais aguda, particularmente a indústria. Se por um lado, alguns setores como os que citei devem ir bem, outros devem permanecer com um ritmo lento”, afirma Ricardo Amorim, CEO da Ricam Consultoria, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Mesmo o evento esportivo da Fifa  não deve ser suficiente para mudar este quadro. “A Copa deveria ter impactos maiores, mas algumas razões impedem que isso aconteça. Primeiro porque deveríamos estar tendo um boom de infraestrutura e isso infelizmente não aconteceu no ritmo que gostaríamos. O segundo ponto diz respeito ao turismo. Com as manifestações, os estrangeiros estão um pouco assustados. Acredito que teremos muitos turistas, mas menos do que se previa. Por fim, teremos um ano com muitos feriados caindo em dias de semana. Isso impacta as empresas, a indústria e também o comércio”, avalia o economista. Veja a entrevista abaixo:

 

 

 


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