Realidade aumentada, realidadade virtual. Temos ouvido muito sobre isso, e já há por aí algumas iniciativas interessantes (aqui no Brasil, entretanto, ainda não podemos dizer que exista algo importante acontecendo de verdade). Basta dar uma voltinha pelas lojas de NY para perceber que fazer compras não é mais a mesma coisa.
Mas esta matéria de um jornal de San jose, CA traz uma perspectiva diferente de como será aplicação destas tecnologias nos próximos 5 anos. Muito mais do que apenas ações interativas nas lojas, ou brincadeiras em ações de ativação, o uso destas tecnologias, aliadas a novas que já estão em fase final de desenvolvimento para irem ao mercado, terá como principal objetivo PERSONALIZAR A COMPRA de uma forma nunca antes vista.
Empresas do porte de Accenture, por exemplo, já colocaram no mercado apps para o Google Glass que permitem aos shoppers explorar os showrooms da Toyota de uma forma totalmente inovadora usando realidade aumentada. Um outro app também da accenture, já em fase final de desenvolvimento, quando instalado num tablet ou smartphone possibilitará aos shopper ver rapidamente onde estão, por exemplo, todos os itens glúten-free da loja e sua localização no minifloor.
Por trás de tudo isso está a possibilidade ilimitada de obter-se insights sobre a vida pessoal dos shoppers (dieta, tamanho de roupas etc) – o que pode paracer um tanto invasivo mas não difere muito do que o Facebook ou os programas de fidelidade fazem hoje. Mas com um adicional extremamente valioso para quem faz Shopper Marketing: entender como esse shopper se comporta e como ele pensa quando está na loja.
