Nos estados do NO/NE do país vender chocolate é um desafio para marcas e varejistas: o calor às vezes é tão grande que os produtos literalmente derretem. Aí, o shopper reclama, quer trocar, e o varejista acaba repassando a conta para as empresas.
Em busca de uma solução, os varejistas muitas vezes expõem os produtos na geladeira. Na maioria dos casos, os donos de mercadinhos (onde o ar-condicionado geralmente não existe…) fazem adaptações, misturando os chocolates com outros produtos nos refrigeradores espalhados pela loja, como os das padarias nesta imagem abaixo de uma loja em Sergipe.
O lado bom é que preserva os produtos, mas ao mesmo tempo dimimui drasticamente a visibilidade dos itens, item vitam para o sucesso de qualquer categoria na loja em especial para chocolates, que aposta em impactar o shopper em pontos chave do PDV para capturar as compras não planejadas.
.JPG "Hiper Padre Cícero, Canindé de São Francisco/SE")
.JPG "Hiper Padre Cícero, Canindé de São Francisco/SE")
Há cerca de uma ano, a Lacta (marca da Mondelez) resolveu cuidar do assunto e assim reduzir os prejuízos e aumentar a visibilidade: estão sendo distribuídos refrigeradores especiais para exposição dos chocolates, devidamente sinalizados e regulados na temperatura certa para manter as características ideais para o consumo. Golaço: redução de perda e ganho exponencial de visibilidade.
E não parou por aí: os chocolates vendidos no NE (região com o segundo maior crescimento da categoria no país), produzidos na fábrica da marca em PE, têm uma fórmula que faz com que eles resistam a temperaturas cerca de três graus maiores do que o normal.
Nós vimos essas geladeiras, batizadas de Adegas Lacta, na Paraíba e o chocolate vendido nelas estava realmente uma delícia:
.JPG "Rede Compras Supermercados Loja 2, Campina Grande/PB")
.JPG "Rede Compras Supermercados Loja 2, Campina Grande/PB")
Fotos: Toolbox Group 2014
