Onde está a crise? Uma lição do e-commerce 6 de outubro de 2015

Onde está a crise? Uma lição do e-commerce

         

Nosso dever como profissionais de marketing é enxergar onde há oportunidades e manter nossas marcas em destaque, trazendo relevância à comunicação. E o e-commerce é um deles

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Uma pesquisa recente feita pela Confederação Nacional da Indústria mostrou que mais da metade dos brasileiros mudou seus hábitos de consumo em decorrência da crise. Além disso, 90% dos entrevistados estão pesquisando muito mais antes de comprar – o que torna a concorrência ainda mais acirrada, principalmente na indústria de bens de consumo.

Na contramão da instabilidade econômica, o e-commerce brasileiro tem mantido o crescimento. De acordo com o último WebShoppers – relatório que analisa a evolução do comércio eletrônico, suas tendências, estimativas, mudanças de comportamento e preferências – no primeiro semestre de 2015, o e-commerce brasileiro registrou um aumento nominal de 16%, se comparado com o mesmo período de 2014. Talvez isso corrobore o comportamento mostrado no estudo da CNPI, de que nós estamos pesquisando mais antes de comprar – afinal, existe lugar mais fácil de fazer isso do que na internet? O que nos leva à questão principal deste texto: devemos levar nossos esforços de marketing aonde as pessoas estão. Devemos investir em soluções mais baratas e efetivas, fazer mais por menos. Tecnologia é a resposta. Mais precisamente o e-mail marketing.

E-mail é a atividade número um das pessoas na internet – mesmo se comparado às buscas do Google. Também é a maior atividade dos dispositivos móveis, conforme estudo da Litmus. Uma pessoa comum, durante o expediente de trabalho, chega a checar seus e-mails 30 vezes (!) em uma hora (!!), de acordo com a B2B Marketing Insider.

É em torno dessa ferramenta que muitas empresas têm dedicado o desenvolvimento de tecnologias, porque o e-mail é individual, direto. Mas se não houver estratégias bem delineadas, qualquer comunicação por e-mail vai se perder no inbox em meio a tantas outras. Ou ainda, desastre total, vai cair no spam.

Para estratégias efetivas de e-mail marketing, há dois passos básicos:

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1. Tenha uma base de contatos bem higienizada e com dados consistentes, atualizados constantemente;

2. Contrate uma plataforma para desenvolver e executar as réguas de relacionamento individualizadas (boas-vindas, aniversário, abandono de carrinho, ‘baixou de preço’, pós-compra – para citar as mais simples) que respeitam o ciclo de vida do consumidor.

Esse tipo de ferramenta permite transformar dados em informação e fazer cruzamentos entre aqueles que dizem respeito ao comportamento do consumidor – de navegação, de compra, histórico e outros –, tornando a comunicação por e-mail individualizada e, portanto, relevante. Tudo de modo automático. Para se ter uma ideia, há a possibilidade de desenhar módulos dinâmicos de comunicação e ofertas que reduzem o tempo de criação de uma peça de e-mail de dois a três dias para, apenas, 40 minutos. Isso é fazer mais por menos.

Mudamos nossos hábitos de consumo, mas continuamos consumindo. Nosso dever, como profissionais de marketing, é enxergar onde há oportunidades e manter nossas marcas em destaque, trazendo relevância à comunicação. Talvez o e-commerce tenha muito a ensinar ao Brasil sobre desenvolvimento.


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