<p>Por L&iacute;via Cretaz*<br /> <br /> Hoje a conectividade &eacute; usada como uma ferramenta de express&atilde;o de ideias, permitindo a amplia&ccedil;&atilde;o de propaga&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos por afinidade, independente de limita&ccedil;&otilde;es geogr&aacute;ficas ou sociais. Agora, por que as pessoas contam algo umas para as outras? Por que elas escolhem repassar ou n&atilde;o determinadas informa&ccedil;&otilde;es? Possivelmente pelo status de ser pioneiro ao deter aquela not&iacute;cia e fazer com que se torne um e conte&uacute;do de sua autoria pela exclusividade.<br /> <br /> Caso o conte&uacute;do n&atilde;o seja bom por si s&oacute;, al&eacute;m de n&atilde;o se conseguir a viraliza&ccedil;&atilde;o, pode ocorrer que o p&uacute;blico se volte contra uma tentativa de torn&aacute;-lo popular. Mesmo com o avan&ccedil;o do buzz marketing e do marketing de guerrilha, a divulga&ccedil;&atilde;o de material viral n&atilde;o &eacute; necessariamente online, at&eacute; porque, nenhum material &ldquo;nasce&rdquo; viral, ele possui um est&iacute;mulo para que a mensagem se espalhe, caso ela valha a pena. Na verdade, o meio digital apenas possibilita a distribui&ccedil;&atilde;o da mensagem de forma mais &aacute;gil, ficando por conta do intermedi&aacute;rio da informa&ccedil;&atilde;o a decis&atilde;o de replic&aacute;-la.<br /> <br /> Entre tentativas falhas de viraliza&ccedil;&atilde;o, podemos citar o case do Burguer King que, na luta contra o McDonalds, tentava provar que as pessoas que preferem o concorrente o fazem por influ&ecirc;ncia da propaganda ou porque est&atilde;o acostumadas e n&atilde;o por ser realmente melhor.&nbsp; Nesse contexto, vale listar algumas sugest&otilde;es para n&atilde;o errar no momento em que se pensa em criar um viral, como por exemplo:</p> <p style="margin-left: 40px;">1. n&atilde;o tentar enganar o consumidor fingindo que n&atilde;o est&aacute; fazendo propaganda;<br /> 2. dispor de uma boa verba para a produ&ccedil;&atilde;o; <br /> 3. n&atilde;o apenas comunicar, mas tamb&eacute;m engajar o p&uacute;blico; <br /> 4. n&atilde;o entrar na moda de v&iacute;deos s&oacute; porque est&atilde;o todos fazendo e sim porque essa ferramenta pode ser considerada importante no processo de interatividade com o target; <br /> 5. pensar que o viral pode dar um retorno maior do que as campanhas comuns e, principalmente, abandon&aacute;-las e acreditar que os virais podem dar conta por si s&oacute;.</p> <p>Como elementos b&aacute;sicos para viraliza&ccedil;&atilde;o, pode-se considerar que &eacute; poss&iacute;vel distribuir gratuitamente produtos e servi&ccedil;os com certo valor; n&atilde;o demanda esfor&ccedil;o de envio para outros; &eacute; facilmente escal&aacute;vel do pequeno para o grande; &eacute; capaz de explorar motiva&ccedil;&otilde;es e comportamentos comuns entre os que repassam; a viraliza&ccedil;&atilde;o utiliza como plataforma redes de comunica&ccedil;&atilde;o j&aacute; existentes, como twitter, plurk e afins; e por fim, &eacute; capaz de tirar proveito de recursos de terceiros, ou seja, reproduz conte&uacute;do j&aacute; publicado, mas que anteriormente n&atilde;o havia gerado interesse.<br /> <br /> As pessoas n&atilde;o repassam nada a n&atilde;o ser que realmente a tenham compreendido; tenham vontade de espalh&aacute;-la e acreditem que propagar a ideia ir&aacute; aumentar seu poder (reputa&ccedil;&atilde;o, receita, amizades). Vamos viralizar com base em argumentos vi&aacute;veis de atra&ccedil;&atilde;o? Pense nisso e veja o qu&atilde;o importante esta estrat&eacute;gia pode ser em seu processo de comunica&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> * L&iacute;via Cretaz &eacute; Atendimento da Full Haus Comunica&ccedil;&atilde;o. [email protected]</p>
O porquê da viralização
25 de setembro de 2009