O modo de consumir do brasileiro 24 de junho de 2010

O modo de consumir do brasileiro

         

Pesquisas

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<p style="text-align: center"><span style="font-family: "><img alt="" align="middle" width="600" height="457" src="/images/materias/Blog%20Beth/POF.jpg" /></span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-family: ">A POF 2.008-2009 – Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada esta semana pelo IBGE traz interessantes evoluções sobre o poder aquisitivo das famílias brasileiras. A POF obtém informações gerais sobre domicílios, famílias e pessoas, hábitos de consumo, despesas e recebimentos das famílias pesquisadas, tendo como unidade de coleta os domicílios. O objetivo é investigar os Orçamentos Familiares combinados com outras informações sobre as condições de vida das famílias brasileiras e estudos sobre o consumo alimentar efetivo. A primeira edição realizada em 1.974-1975 chamava-se ENDEF e foi seguida pela POF em 2.002-2.003.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-family: ">Algumas comparações com as edições anteriores mostram a diminuição da parcela alimentar no composto do orçamento familiar: de 33.9% na edição 1.974-1975 para 19,8% na atual. Estes números indicam vários movimentos, como a diminuição dos preços dos alimentos propiciados pelo aumento de produtividade da indústria e pela agressividade comercial do varejo. Para quem trabalha no setor alimentar a POF detalha o consumo por categorias, por região, estado e município e descortina a mudança de hábitos dos brasileiros. Um exemplo é a queda de categorias como açúcares, óleos, gorduras e panificados nas últimas edições e o aumento de frutas, verduras, alimentos preparados e carnes. Estas mudanças refletem a influência de novos estilos de vida na população. Outra mudança substancial é o aumento da participação do transporte no orçamento que cresceu de 11,2% na primeira edição para 19,6% na última, sinalizando o aumento de combustíveis mas também o acesso ao financiamento para a compra de carro próprio. <o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-family: ">O estudo que mostra que há muita desigualdade e as famílias brasileiras vivem ainda sob condições desafiantes, mas que melhoram a cada edição. Na análise de Marcelo Neri do Centro de Política Sociais da Fundação Getúlio Vargas para a cobertura do Estadão sobre o tema, “o numerário pós POF é consumo e não mais renda já que as pessoas extraem bem-estar dos bens e serviços consumidos e não do dinheiro nos seus bolsos”. <span style="mso-spacerun: yes"> </span><span style="mso-spacerun: yes"> </span>Os interessados na POF 2.008-2.009 podem obter mais informações <a target="_blank" href="http://www.ibge.com.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009/POFcomentario.pdf">aqui</a>.<o:p></o:p></span></p>


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