<p><img alt="" align="left" width="147" height="199" src="/images/materias/materia_google_schmidt.jpg" />Poucos negariam que a internet est&aacute; se tornando o cora&ccedil;&atilde;o do mundo. Bem poucos negariam que o Google j&aacute; &eacute; o cora&ccedil;&atilde;o da internet. L&iacute;der dos sistemas de busca, trata-se da principal marca da rede mundial de computadores e da empresa de servi&ccedil;os gratuitos mais poderosa do planeta. Administrar essa posi&ccedil;&atilde;o de comando &eacute;, em grande parte, responsabilidade do experiente executivo de tecnologia Eric Schmidt, que, em 2001, foi nomeado para o cargo de CEO pelos fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page. <br /> <br /> Nos oito anos passados, Schmidt vem expandindo o sistema Google e, antecipando as maneiras como as pessoas ampliam o uso da internet, tem lan&ccedil;ado novos produtos. E o futuro? Nesta entrevista, ele antev&ecirc; assistentes digitais mais potentes e muito espa&ccedil;o para a criatividade humana &ndash; se as organiza&ccedil;&otilde;es permitirem, &eacute; claro.<br /> <br /> <strong>A internet mudou o mundo. Que novos desenvolvimentos voc&ecirc; antev&ecirc;?</strong><br /> Quando as pessoas tiverem equipamentos pessoais poderosos, conectados a redes infinitamente r&aacute;pidas e servidores com muito conte&uacute;do, o que elas far&atilde;o? Haver&aacute; um tipo novo de aplicativo, pessoal. Vai rodar em algo equivalente a seu telefone celular. Saber&aacute; onde voc&ecirc; est&aacute; por meio de um GPS, e voc&ecirc; o usar&aacute; como seu assistente pessoal e social. Saber&aacute; quem s&atilde;o seus amigos e quando eles estar&atilde;o pr&oacute;ximos de voc&ecirc;. Ele o lembrar&aacute; dos anivers&aacute;rios de seus parentes e amigos e o divertir&aacute;. Vai avis&aacute;-lo de amea&ccedil;as iminentes e atualiz&aacute;-lo sobre os acontecimentos. Usar&aacute; todo o poder computacional que est&aacute; na &ldquo;nuvem&rdquo;, como costumamos dizer. Por exemplo, quando voc&ecirc; for a uma loja, esse aparelho lhe permitir&aacute; decidir o que comprar ao melhor pre&ccedil;o e com a melhor entrega. Quando estiver na escola, ele o ajudar&aacute; a aprender, uma vez que ele &ldquo;saber&aacute;&rdquo; muito mais do que voc&ecirc; um dia conseguir&aacute; saber. Assim, essa vis&atilde;o de um poder computacional praticamente infinito, o poder das redes, e esse equipamento poderoso s&atilde;o a base para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de computadores.<br /> <br /> <strong>Munidas de todo esse arsenal tecnol&oacute;gico, o que acontecer&aacute; com as pessoas e o modo como vivem e trabalham?</strong><br /> J&aacute; h&aacute; enorme explos&atilde;o de conte&uacute;do, mas ainda muito pouca compreens&atilde;o sobre isso. Eu penso que o gap entre o que os computadores fazem (que &eacute; trabalho de an&aacute;lise e replica&ccedil;&atilde;o em volumes muito altos) e as coisas que os seres humanos podem realizar (que s&atilde;o essencialmente intuitivas) &eacute; grande. N&oacute;s provavelmente n&atilde;o veremos essa lacuna se fechar muito. As empresas mudar&atilde;o a maneira como vendem os produtos &agrave;s pessoas, que ser&atilde;o cada vez mais auxiliadas por computadores. Mas, em &uacute;ltima inst&acirc;ncia, n&oacute;s ainda controlaremos o mundo. A parte dif&iacute;cil da mensagem &eacute; que tudo acontecer&aacute; mais rapidamente &ndash; cada ciclo de produto, cada ciclo de informa&ccedil;&atilde;o, cada bolha &ndash;, devido aos efeitos de rede, uma vez que todos estar&atilde;o conectados e conversando entre si. Os que j&aacute; est&atilde;o cansados do ritmo das mudan&ccedil;as ficar&atilde;o ainda mais estressados, mas uma nova gera&ccedil;&atilde;o est&aacute; crescendo tendo isso como a cad&ecirc;ncia normal de sua vida.<br /> <br /> <strong>A internet derrubar&aacute; barreiras, tornando os mercados mais democr&aacute;ticos?</strong><br /> Eu queria poder responder que a internet criou um campo t&atilde;o plano que a cauda longa &eacute; certamente o lugar onde se deve estar e que h&aacute; muita diferencia&ccedil;&atilde;o, diversidade, vozes novas… Infelizmente, n&atilde;o &eacute; esse o caso. O que realmente acontece &eacute; algo chamado &ldquo;lei do poder&rdquo;, caracterizada por um pequeno n&uacute;mero de coisas altamente concentradas e por uma grande quantidade de outras coisas de volume relativamente pequeno. Virtualmente, todos os novos mercados de rede seguem essa lei. Em outras palavras, ainda que a cauda seja muito interessante, a maior parte da receita permanecer&aacute; na cabe&ccedil;a. E essa &eacute; uma li&ccedil;&atilde;o que as empresas t&ecirc;m de aprender. Ao mesmo tempo em que voc&ecirc; pode seguir uma estrat&eacute;gia de cauda longa, &eacute; melhor que tenha a cabe&ccedil;a, porque &eacute; a&iacute; que o dinheiro est&aacute;. &Eacute; prov&aacute;vel que a internet leve a grandes sucessos de vendas e a maior concentra&ccedil;&atilde;o de marcas, o que nem faz muito sentido, por ser o meio que &eacute;, com maior capacidade de distribui&ccedil;&atilde;o. Mas, quando se juntam as pessoas, elas ainda querem uma superestrela &ndash; s&oacute; que n&atilde;o mais uma estrela norte-americana, e sim mundial.<br /> <br /> <strong>Como as empresas fazem dinheiro nesses mercados?</strong><br /> &ldquo;Gr&aacute;tis&rdquo; &eacute; melhor do que &ldquo;barato&rdquo;. Esse princ&iacute;pio t&atilde;o simples foi deixado de lado por muitos gestores. Alguns modelos de neg&oacute;cio envolvem o &ldquo;gr&aacute;tis&rdquo; como fonte adjacente de recursos, quando, na verdade, &ldquo;gr&aacute;tis&rdquo; &eacute; um modelo vi&aacute;vel pelas vantagens de branding, nas cobran&ccedil;as de servi&ccedil;os e outras coisas. H&aacute; um modelo de neg&oacute;cio diferente daquele ao qual a maioria de n&oacute;s est&aacute; acostumada, porque vai contra a velha lei da economia que diz que o pre&ccedil;o do produto tende, no final, ao custo marginal de sua produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o. No mundo digital, para produtos digitais, o custo marginal de fabrica&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o &eacute; efetivamente zero ou pr&oacute;ximo de zero. Assim, para essa categoria de produtos, &eacute; razo&aacute;vel esperar que o modelo do &ldquo;gr&aacute;tis&rdquo;, com o aux&iacute;lio do branding e das oportunidades de receita, seja muito bom.<br /> <br /> <strong>D&ecirc; um exemplo sobre como um setor pode se adaptar a essas mudan&ccedil;as…</strong><br /> Obviamente, para coisas que t&ecirc;m algum custo f&iacute;sico de produ&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; estar&aacute; perdendo dinheiro em um milh&atilde;o de unidades de uma vez, a menos que surja alguma receita compensat&oacute;ria. A telefonia seria um exemplo cl&aacute;ssico disso. A maior parte dos custos de infraestrutura f&iacute;sica de telefonia &eacute; perdida. O custo operacional n&atilde;o &eacute; t&atilde;o grande &ndash; basicamente, cobran&ccedil;a e afins. Imagine uma situa&ccedil;&atilde;o na qual a telefonia passasse da cobran&ccedil;a por minuto para a cobran&ccedil;a na aquisi&ccedil;&atilde;o do telefone. Voc&ecirc; compraria o telefone e, embutida no custo, estaria parte daquela infraestrutura. Com isso, voc&ecirc; poderia usar o telefone para sempre. Mas, pelo menos no mundo digital, as pessoas t&ecirc;m de aceitar que o custo de transmiss&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o n&atilde;o aumentar&aacute;. Est&aacute; caindo. Quem constr&oacute;i o aparato f&iacute;sico que se conecta &agrave; transmiss&atilde;o e &agrave; distribui&ccedil;&atilde;o transformar&aacute; seus modelos em algo mais similar &agrave; forma pr&eacute;-paga, porque ser&aacute; mais eficiente do ponto de vista do consumidor.<br /> <br /> <strong>Em face disso, que mudan&ccedil;as ser&atilde;o necess&aacute;rias na gest&atilde;o de empresas?</strong><br /> A internet est&aacute; nivelando as empresas de diferentes portes de v&aacute;rias maneiras: distribui&ccedil;&atilde;o, branding, dinheiro e acesso. Mas h&aacute; muitas outras implica&ccedil;&otilde;es para o modo como elas operam. Elas n&atilde;o podem ser t&atilde;o controladoras. T&ecirc;m de deixar a informa&ccedil;&atilde;o sair. Precisam ouvir os clientes, porque os clientes est&atilde;o falando com elas. E, se n&atilde;o falarem com eles, o concorrente falar&aacute;. Enfim, h&aacute; uma longa lista de raz&otilde;es pelas quais uma empresa mais transparente significa uma organiza&ccedil;&atilde;o melhor. Muitos modelos de neg&oacute;cio ainda s&atilde;o baseados em controle; meu exemplo favorito &eacute; o de distribui&ccedil;&atilde;o de filmes. Como consumidor, quero assistir aos filmes quando me der vontade e no meio que eu desejar. No entanto, toda a estrutura econ&ocirc;mica do neg&oacute;cio dos filmes, at&eacute; recentemente, era organizada em torno da distribui&ccedil;&atilde;o em determinado formato, a dado pre&ccedil;o, o que pressupunha um pouco de espera. Mas, no novo mundo, n&atilde;o esperar&atilde;o. Al&eacute;m disso, j&aacute; temos muitas evid&ecirc;ncias de que grupos tomam melhores decis&otilde;es que indiv&iacute;duos, especialmente quando s&atilde;o selecionados entre as pessoas mais inteligentes e as mais interessantes. A sabedoria das multid&otilde;es argumenta que voc&ecirc; pode operar uma empresa por consenso, que &eacute; como o Google opera.<br /> <br /> <strong><img alt="" align="right" width="200" height="294" src="/images/materias/materia_google_eric_schmidt.jpg" /></strong><strong>Como voc&ecirc;s fazem isso?</strong><br /> Duas coisas s&atilde;o necess&aacute;rias para uma empresa operar por consenso. A primeira &eacute; ter algu&eacute;m que determine um prazo. Em uma organiza&ccedil;&atilde;o, o papel de um l&iacute;der geralmente n&atilde;o &eacute; for&ccedil;ar um resultado, mas a execu&ccedil;&atilde;o, ou seja, estabelecer um prazo, seja em uma crise real ou criando uma crise. E uma boa estrat&eacute;gia gerencial &eacute;: &ldquo;Vamos criar uma crise nesta semana para que todos ultrapassem tal barreira&rdquo;. A segunda coisa &eacute; ter algu&eacute;m que discorde. Se n&atilde;o houver discord&acirc;ncia, voc&ecirc; ter&aacute; um rei. E o novo modelo de governan&ccedil;a se op&otilde;e radicalmente a isso. O que eu tento fazer em reuni&otilde;es &eacute; descobrir as pessoas que n&atilde;o falaram, que costumam ser as que t&ecirc;m medo de falar, mas possuem opini&atilde;o divergente. Eu fa&ccedil;o com que digam o que pensam realmente e isso promove a discuss&atilde;o &ndash; e a coisa certa acontece. Encorajar essa abertura &eacute; uma arte, n&atilde;o ci&ecirc;ncia. Fato &eacute; que as melhores ideias normalmente n&atilde;o v&ecirc;m dos executivos. E, infelizmente, os executivos n&atilde;o concordam comigo a esse respeito.<br /> <br /> <strong>Em sua opini&atilde;o, existe um tipo de organiza&ccedil;&atilde;o que tenha vantagem na hora de inovar?</strong><br /> Executivos sempre querem simplificar a vida e, por isso, estruturam seu neg&oacute;cio&nbsp; em tr&ecirc;s divis&otilde;es, quatro produtos, o departamento de marketing e assim por diante. A f&oacute;rmula at&eacute; pode continuar funcionando em algumas empresas, mas a maioria, devido &agrave; natureza da tecnologia, ficar&aacute; mais complexa. As empresas ter&atilde;o mais produtos e mais varia&ccedil;&atilde;o de linha ao longo do tempo. E ser&aacute; importante, para manter uma barreira aos competidores, ter produtos resilientes, em escala, diferenciados e de alcance internacional, o que significa que n&atilde;o podem mais ser criados por duas pessoas apenas. Em nosso caso, como reconhecemos que a inova&ccedil;&atilde;o vem de pequenas equipes e nos organizamos de acordo com isso, n&oacute;s tamb&eacute;m encorajamos as pessoas a falar umas com as outras. Uma das coisas que tentamos evitar no Google &eacute; o tipo de estrutura divisional e de unidades de neg&oacute;cios que impede a colabora&ccedil;&atilde;o entre as unidades. &Eacute; dif&iacute;cil. Mas tentamos porque isso elimina os la&ccedil;os informais, que, em uma cultura aberta, levam a muita colabora&ccedil;&atilde;o. Se as pessoas entendem os valores da empresa para a qual trabalham, devem ser capazes de se organizar para lidar com os problemas mais interessantes. Se n&atilde;o s&atilde;o capazes de faz&ecirc;-lo, &eacute; porque voc&ecirc; n&atilde;o conversou com elas, n&atilde;o construiu uma cultura de valores compartilhados.<br /> <br /> <strong>Para terminar, quais s&atilde;o os perigos que voc&ecirc; enxerga no cont&iacute;nuo desenvolvimento da internet?</strong><br /> H&aacute; uma s&eacute;rie de iniciativas de constru&ccedil;&atilde;o de um padr&atilde;o global para a web. Dada a hist&oacute;ria das guerras e da pol&iacute;tica global, &eacute; altamente improv&aacute;vel que vejamos um &uacute;nico regime, por exemplo, para leis de direitos autorais, para definir quais conte&uacute;dos s&atilde;o apropriados, ou quais s&atilde;o as penas para o conte&uacute;do inapropriado ou para todas as quest&otilde;es que as pessoas enfrentam no mundo on-line. O modo de solucionar esse problema, hoje, &eacute; usar dom&iacute;nios por pa&iacute;s. Assim, um dom&iacute;nio de um pa&iacute;s &eacute; visto como diferente, como o dom&iacute;nio americano, que &eacute; o &ldquo;ponto com&rdquo;. &Eacute; prov&aacute;vel que ocorram desafios legais e pol&iacute;ticos ao longo dos anos, e eu acho que o pr&oacute;ximo vir&aacute; em breve. Na internet, as pessoas sempre est&atilde;o sujeitas &agrave;s leis locais. Mas ser&aacute; uma trag&eacute;dia, por essas quest&otilde;es, que ela se torne dividida em um n&iacute;vel f&iacute;sico. N&atilde;o ser&aacute;? Ser&aacute; uma trag&eacute;dia se cada pa&iacute;s construir uma esp&eacute;cie de pol&iacute;cia em torno de sua internet [no Brasil, por exemplo, essa quest&atilde;o est&aacute; em tramita&ccedil;&atilde;o no Congresso Nacional]. &Eacute; muito melhor usar outras abordagens para se assegurar de que o que for legal em um pa&iacute;s e ilegal em outro n&atilde;o v&aacute; de um para outro sem a supervis&atilde;o apropriada. Dada a complexidade disso tudo, meu conselho &eacute; que as empresas globais tenham muitos advogados, cada um especializado em determinada lei nacional &ndash; um na lei brasileira, outro na turca, outro na europeia etc.<br /> <br /> <strong>Como o Google inova, segundo Schmidt</strong><br /> &ldquo;A inova&ccedil;&atilde;o sempre foi liderada por uma pessoa ou por uma pequena equipe que se d&aacute; ao luxo de ter uma nova ideia e ir atr&aacute;s dela. N&atilde;o h&aacute; exemplos contr&aacute;rios. J&aacute; era verdade h&aacute; 100 anos e ser&aacute; verdade nos pr&oacute;ximos 100. A inova&ccedil;&atilde;o &eacute; algo que vem quando voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; sob a mira de uma arma. Ent&atilde;o, &eacute; importante que, mesmo que n&atilde;o haja equil&iacute;brio em sua vida, voc&ecirc; tenha tempo para reflex&atilde;o, de modo que possa dizer &lsquo;Bem, talvez eu n&atilde;o esteja trabalhando na coisa certa&rsquo; ou &lsquo;Talvez eu devesse ter uma nova ideia&rsquo;. As partes criativas da mente de uma pessoa n&atilde;o seguem uma agenda.<br /> <br /> Em nosso caso, tentamos estimular a inova&ccedil;&atilde;o com coisas como os 20% do tempo [reservados &agrave; cria&ccedil;&atilde;o pessoal] e as pequenas equipes de tecnologia, que n&atilde;o t&ecirc;m uma dire&ccedil;&atilde;o. Tentamos encorajar o verdadeiro pensar fora da caixa. Tamb&eacute;m procuramos pequenas empresas que possamos adquirir, porque, com frequ&ecirc;ncia, s&atilde;o elas que t&ecirc;m as grandes novas ideias. Elas come&ccedil;am essas ideias, mas n&atilde;o podem, de fato, complet&aacute;-las.<br /> <br /> O objetivo do Google &eacute; ser uma inovadora sistem&aacute;tica e em escala. &lsquo;Escala&rsquo; significa mais de um. &lsquo;inovadora&rsquo; significa produtora de coisas que realmente fazem voc&ecirc; gritar &lsquo;uau!&rsquo;. E &lsquo;sistem&aacute;tica&rsquo; quer dizer que podemos sistematizar a abordagem &ndash; n&oacute;s realmente podemos conseguir que nossos grupos inovem. N&oacute;s n&atilde;o sabemos, necessariamente, quem ser&aacute; bem-sucedido neste m&ecirc;s, mas temos grupos suficientes para que umas poucas inova&ccedil;&otilde;es surjam. E, &eacute; claro, tamb&eacute;m eliminamos aqueles que n&atilde;o s&atilde;o bem-sucedidos. N&oacute;s os pressionamos para tentarem fazer algo diferente ou redefinir o objetivo se necess&aacute;rio. &Eacute; claro que os projetos s&atilde;o cancelados quando n&atilde;o funcionam, mas isso &eacute; relativamente raro.&rdquo;</p> <p>* Esta entrevista foi publicada pela<span class="Apple-converted-space">&nbsp;</span><a target="_blank" style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-decoration: none; padding-top: 0px" href="http://br.hsmglobal.com/contenidos/hsmmanagement.html">Revista HSM Management<span class="Apple-converted-space">&nbsp;</span></a>(Setembro/Outubro de 2009 <a target="_blank" href="http://br.hsmglobal.com">br.hsmglobal.com</a>) e agora no Mundo do Marketing por meio de parceria que os dois ve&iacute;culos mant&ecirc;m.</p>
O futuro segundo o Google
20 de outubro de 2009
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