O atributo pode estar do lado de fora 26 de março de 2015

O atributo pode estar do lado de fora

         

O atributo pode estar do lado de fora

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“A educação é fundamental para combater a pobreza. Quando a educação está acessível a toda a população as economias desenvolvem-se mais rápido e a pobreza diminui”. UNESCO.

Existem dezenas de parâmetros de qualificação para Instituições de Ensino Superior Privadas disponíveis, dos quais o Marketing Educacional pode lançar mão em campanhas de processo seletivo ou para posicioná-las no mercado.

A escola pode buscar no mercado (por meio de Rankings diversos), nas Instituições Reguladoras (como o “ENADE” ou as “Notas de Reconhecimento”) entre outras externas a Organização.

Avaliar, no entanto, o desenvolvimento de seus estudantes de forma eficaz tende a ser o melhor critério de mensuração da qualidade. No final do dia, os alunos se perguntam de forma objetiva: “ok. Notas altas, laboratórios e infraestrutura física e humana. Mas o que eu ganho com isso?”

Instituições maduras de outros países, há muito sabem que um dos critérios mais válidos é o “valor agregado ao salário” desses clientes.

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A organização somente terá essa Unidade de Mensuração a partir do momento que monitorar seus ex-alunos e desenvolver um Sistema de Inteligência de Marketing (um Banco de Dados, chamem-no do que quiserem) para cadastras e processar essas informações.

O salário poderá ser expresso por meio de seu Valor Bruto (caso esse seja relevante para a organização) ou percentual, (no caso do Valor Bruto ter sido pequeno – para uma Instituição cujo alunado pertença a Classe C e D – mas o acréscimo tenha sido significativo). Poderá, ainda, ser computado pela relação dos egressos ao entrarem na faculdade, ao saírem, e caso necessário, ao vivenciarem 1, 2, 5 anos, ou mais, no mercado de trabalho. Por meio de uma solução como “Salário Médio dos Egressos Depois de 4 Anos de Formados”. 

Simon Graduate School of Business – University of Rochester
O fato é que o Brasil é o país que mais paga por ano estudado segundo a OCDE.  Por cada ano de frequência do ensino primário estima-se que corresponderá a um aumento potencial de 5-15% no salário recebido no futuro. Para mulheres esse aumento potencial é ainda maior.  Por cada ano adicional de frequência do ensino secundário, o aumento potencial de salário chega aos 15-25%. No Brasil, os empregos para quem possui Ensino Superior aumentam ano a ano. 

Em maio de 2013, o IBGE liberou os dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) que analisou 5,1 milhões de organizações em 2011, que absorveram 75,5% do pessoal ocupado total, e pagaram 63,4% dos salários e outras remunerações.

Com salário médio de R$ 4.135,06, o pessoal assalariado de nível superior, no Brasil, apresentava-se 219,4% acima do pessoal sem nível superior, cuja média salarial é de R$ 1.294,70. Precisa falar mais?

Mas era a diferença de crescimento na oferta de emprego entre os dois níveis de assalariados (8,5%, com nível superior, contra 4,4% sem nível superior) que traduzia melhor, em 2013, o interesse crescente do mercado empregador em contratar pessoal desse nível. Na análise do pessoal ocupado assalariado segundo o nível de escolaridade, 82,9% não tinha nível superior e 17,1% tinha. A participação relativa aumentou 0,6 ponto percentual, entre 2010 e 2011, passando de 16,5% para 17,1%.

Segundo dados de outra fonte (Ministério do Trabalho e Emprego) e ainda mais detalhados, em 2010 o simples ato de entrar no Ensino Superior representava um crescimento de 49% no salário. Completá-lo mais que dobrava o vencimento em relação aqueles que “possuíam o ensino superior incompleto”.

Esse é o mote que muitas Instituições de Ensino “comoditizadas” e sem diferenciais procuram em slogans vazios, jingles sem sentido e proposições inócuas.

Muitas vezes o argumento nasce de uma Oportunidade e não de Um Ponto Forte.  Nesse caso, o aumento de 219% em média no salário, é uma grande justificativa e um argumento matador para um Outdoor.


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