<p>Dentre 1,2 mil marcas no Brasil, a mais forte delas ainda &eacute; a Nestl&eacute;. O McDonald&rsquo;s, talvez pelas comidas saud&aacute;veis que passou a oferecer, &eacute; a segunda da lista das 500 marcas mais fortes do pa&iacute;s segundo a Superbrands Brasil. A sexta edi&ccedil;&atilde;o do estudo – e do livro – mostra que a economia brasileira ajudou para que mais de uma marca de banco dividissem o Top 10 pela primeira vez e que a poderosa Coca-Cola descesse duas posi&ccedil;&otilde;es em um ano.</p> <p>Apesar do aumento da for&ccedil;a de marca, algumas empresas deixam a desejar em servi&ccedil;os e, por isso, perderam espa&ccedil;o para as que surgem que, por m&eacute;ritos, ganham a prefer&ecirc;ncia do consumidor pela inova&ccedil;&atilde;o. A &uacute;ltima lista da Superbrands continha a marca do Bradesco como a &uacute;nica dentre as institui&ccedil;&otilde;es financeiras. Hoje em sexto lugar, o banco est&aacute; junto com Ita&uacute; e Banco do Brasil entre as dez mais fortes.</p> <p>A explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que durante a crise financeira de 2008 os bancos se mantiveram firme e isto reflete em seguran&ccedil;a e planejamento bem executado, o que a deixa forte aos olhos do consumidor. Por outro lado, o que originou o decl&iacute;nio na marca de grandes corpora&ccedil;&otilde;es &eacute; o m&eacute;rito das que chegaram. &ldquo;O desempenho &eacute; relativo. A Coca-Cola &eacute; forte, mas &eacute; madura e tem pouca altera&ccedil;&atilde;o em sua performance&rdquo;, diz Gilson Nunes s&oacute;cio-CEO da Superbrands no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.</p> <p><strong><img height="399" width="280" align="left" src="/images/materias/superbrands_aumento.jpg" alt="" />Fortalecimento em n&uacute;meros</strong><br /> Entre 2009 e 2010, a marca com maior aumento no &iacute;ndice de for&ccedil;a foi o Walmart, com 24%. A Petrobras &eacute; a segunda e o Bradesco ocupa a 11&ordf; posi&ccedil;&atilde;o, com 18% e 12%, respectivamente. Em contrapartida, o setor banc&aacute;rio aparece mais uma vez em destaque por conta da perda de 25% na for&ccedil;a da marca Unibanco, dado que deve ser festejado pelo departamento de Marketing do Ita&uacute;, j&aacute; que a inten&ccedil;&atilde;o da fus&atilde;o &eacute; &quot;matar&quot; a primeira marca. </p> <p>O McDonald&rsquo;s parece ter descoberto a receita certa para ganhar espa&ccedil;o. Ao investir no posicionamento de restaurante, a rede segue ganhando posi&ccedil;&otilde;es no ranking. &ldquo;A mudan&ccedil;a no portf&oacute;lio de produtos, a introdu&ccedil;&atilde;o de lanches mais saud&aacute;veis est&atilde;o juntas ao novo modelo de gest&atilde;o com franqueados&rdquo;, conta Nunes, referindo-se ao epis&oacute;dio em que um franqueado teve que fechar a loja e, por isso, escreveu palavr&otilde;es na fachada. &ldquo;Houve um desgaste grande com a rede de franqueados&rdquo;, lembra.</p> <p>A avalia&ccedil;&atilde;o das marcas foi feita com base em padr&otilde;es de governan&ccedil;a, gest&atilde;o estrat&eacute;gica e econ&ocirc;mica, posicionamento, qualidade, lealdade, satisfa&ccedil;&atilde;o, imagem, desempenho no ponto de venda, distribui&ccedil;&atilde;o, entrega, relacionamento, valor agregado, p&oacute;s-venda, assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica e produtos/servi&ccedil;os. &ldquo;Para que uma marca seja considerada forte no mercado atualmente &eacute; preciso um bom desempenho em todas essas medidas. Para n&oacute;s, o segredo &eacute; a consist&ecirc;ncia&rdquo;, afirma o s&oacute;cio-CEO da Superbrands.</p> <p><strong><img height="286" width="300" align="right" src="/images/materias/superbrands_queda.jpg" alt="" />Raz&otilde;es para a queda</strong><br /> A Sony n&atilde;o aparece no ranking das 10 mais fortes de 2010, mas ocupava o quarto lugar no ano passado. &ldquo;Hoje ela est&aacute; entre as 20, o que tamb&eacute;m aconteceu com a Toyota e com outras marcas que tiveram problemas de mercado em alguns segmentos. A Sony vem perdendo for&ccedil;a porque tem outras marcas mais agressivas tamb&eacute;m&rdquo;, acredita. Al&eacute;m do bom desempenho de outras companhias, o que determina a perda da credibilidade com o brasileiro &eacute; o desempenho dos servi&ccedil;os oferecidos.</p> <p>Os lucros das empresas n&atilde;o refletem em investimento em p&oacute;s-venda, atendimento ao cliente, melhores canais de venda e distribui&ccedil;&atilde;o. &ldquo;No setor automotivo, apesar do crescimento, a assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica n&atilde;o era condizente. O investimento em estrutura n&atilde;o acompanhou as vendas e isto gera a perda de confian&ccedil;a por parte do p&uacute;blico&rdquo;, completa Gilson Nunes.</p> <p style="text-align: center;"><br /> <img height="290" width="600" src="/images/materias/superbrands_top10.jpg" alt="" /></p>
Nestlé segue como marca mais forte do Brasil
10 de dezembro de 2010
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