<p>Por Leonardo Lanzetta *</p> <p>Cada vez mais, o grande desafio do varejo &eacute; proporcionar conveni&ecirc;ncia aos clientes. Seja pela correria das grandes cidades, pela rela&ccedil;&atilde;o de proximidade comum nos pequenos centros ou pela grande variedade de marcas e produtos, os pontos de vendas caminham para o que costumamos chamar de &ldquo;multivarejos&rdquo;. Muito mais que produtos, a meta &eacute; oferecer praticidade ao p&uacute;blico-alvo.&nbsp;</p> <p>H&aacute; tempos, n&atilde;o encontramos apenas rem&eacute;dios nas farm&aacute;cias ou apenas p&atilde;es e bolos nas padarias. Hoje, toda a ocasi&atilde;o de consumo &eacute; uma oportunidade para atender diferentes necessidades dos consumidores. Ao contr&aacute;rio do que v&iacute;amos em um passado n&atilde;o t&atilde;o distante, atualmente, as pessoas pulverizam mais suas compras, buscam canais alternativos e querem, acima de tudo, praticidade e conveni&ecirc;ncia.</p> <p>E os varejistas correm para se adaptar a este novo cen&aacute;rio. Cada vez mais o varejo, seja pequeno, m&eacute;dio ou grande, precisa conhecer as necessidades de seu p&uacute;blico. Vale lembrar que o comprador, antes de tudo, &eacute; uma pessoa com comportamentos diferentes, em diversas ocasi&otilde;es. Cabe a cada varejista identificar este comportamento e aproveitar as ocasi&otilde;es para aprimorar as vendas e fidelizar os seus clientes.</p> <p>E como conhecer as necessidades de cada p&uacute;blico? Al&eacute;m de observar constantemente o comportamento do shopper, o ideal &eacute; realizar, periodicamente, pesquisas junto aos clientes, buscando identificar o que procuram em cada estabelecimento.</p> <p>Avaliar as caracter&iacute;sticas de localiza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; fundamental para identificar oportunidades. Considerar se o bairro residencial ou comercial, a classe econ&ocirc;mica, idade m&eacute;dia, predomin&acirc;ncia de homens ou mulheres, se h&aacute; mais fam&iacute;lias ou solteiros na vizinhan&ccedil;a s&atilde;o alguns dos fatores que precisam ser considerados na defini&ccedil;&atilde;o, amplia&ccedil;&atilde;o ou revis&atilde;o dos produtos e servi&ccedil;os ofertados.</p> <p>Internamente, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; observar as &aacute;reas que recebem maior fluxo de consumidores e os locais que precisam se tornar mais atrativos. Al&eacute;m da quantidade, a disposi&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o dos produtos no interior da loja ajudam a aumentar a fideliza&ccedil;&atilde;o do shopper e, consequentemente, aumentam ainda mais as possibilidades de venda.</p> <p>Para se tornarem mais pr&oacute;ximas dos consumidores e atenderem esta demanda por conveni&ecirc;ncia, at&eacute; as grandes redes est&atilde;o &ldquo;migrando&rdquo; para os modelos de lojas mais customizadas. Por conhecerem bem o perfil de seus clientes, o objetivo &eacute; levar comodidade, seja para regi&otilde;es pr&oacute;ximas &agrave; resid&ecirc;ncia ou ao trabalho de seus clientes.</p> <p>Al&eacute;m de exigente, o comprador atual est&aacute; sempre atento &agrave;s alternativas que possam facilitar o seu dia a dia. E o multivarejo &eacute; tudo que ele precisa para adequar as suas necessidades &agrave;s ocasi&otilde;es de consumo.&nbsp;</p> <p>* Leonardo Lanzetta &eacute; S&oacute;cio e Diretor executivo da DIA Comunica&ccedil;&atilde;o e Diretor de Imagem Corporativa do POPAI Brasil.</p>
Multivarejo: a evolução do PDV
14 de setembro de 2009