McDonald’s pode ser boicotado por enviar comida às Forças Armadas israelenses Bruno Mello 16 de outubro de 2023

McDonald’s pode ser boicotado por enviar comida às Forças Armadas israelenses

         

Franquia de Israel doou alimento gratuitamente para militares israelenses. Unidades de outros países tiveram posicionamento voltado às vítimas em Gaza

McDonald's pode ser boicotado por enviar comida às Forças Armadas israelenses
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O McDonald’s se encontra no meio de uma polêmica após sua franquia em Israel ter anunciado que ofereceria refeições de graça aos soldados israelenses durante o conflito em curso com o Hamas. Os usuários da rede social X, pediram um boicote em massa à empresa e criticaram a decisão da rede, argumentando que ela deveria se alinhar com seus princípios e evitar apoiar entidades envolvidas nos conflitos, especialmente aqueles que resultam na perda de vidas inocentes.

A decisão de enviar alimento gratuitamente foi comunicada nas redes sociais da franquia de Israel dizendo: “Ontem doamos quatro mil refeições para hospitais e unidades militares. Pretendemos doar milhares de refeições todos os dias aos soldados no campo e nas áreas de recrutamento. Abrimos cinco restaurantes apenas para esse fim”. A mensagem foi excluída após a repercussão negativa.

Por outro lado, alguns internautas defenderam a rede e elogiaram a unidade de Israel pelo seu suporte às Forças de Defesa israelenses. Por causa desse posicionamento, o McDonald’s do Líbano enviou um comunicado afirmando que as ações de franquias de outros países não representam as opiniões do McDonald’s no Líbano, manifestando o comprometimento com sua nação e população.

Além disso, outras franquias do McDonald’s na região foram solidárias com as vítimas da guerra. A Turquia prometeu um pacote de ajuda humanitária de US$1 milhão para a população em Gaza afetada pela guerra com foco em mulheres, crianças e idosos.

Já a franquia de Omã anunciou uma doação de US$100 mil para esforços de alívio destinados às pessoas em Gaza, assim como a dos Emirados Árabes Unidos, que contribuiu com AED1 milhão para o Vermelho Crescente dos Emirados destinado à campanha “Tarahum for Gaza”.

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