Mastercard quer fazer parte dos momentos que o dinheiro não compra 12 de abril de 2016

Mastercard quer fazer parte dos momentos que o dinheiro não compra

         

Marca investe em experiências surpreendentes com consumidores cariocas no ano em que ocorrem as Olimpíadas na cidade - com patrocínio de sua principal concorrente

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Beatriz Galloni, Vice-Presidente de Marketing da Mastercard para a América LatinaA Mastercard decidiu que irá fazer parte da vida de seus clientes mesmo naqueles momentos que não têm preço. Todos os esforços de Marketing da companhia – reconhecida pelo slogan “há coisas que o dinheiro não compra; para todas as outras, existe Mastercard” – estão direcionados para propiciar experiências memoráveis e exclusivas a seus clientes. Seu último feito aconteceu na segunda-feira, quando a empresa subiu o Cristo Redentor com mais 70 pessoas para ver o sol nascer e tomar um café da manhã do alto do corcovado, em um horário no qual o monumento costuma estar fechado à visitação.

O grupo ainda foi surpreendido com o convite para visitar a estátua por dentro, passando pelo coração e saindo no ombro de uma das Sete Maravilhas do Mundo. A ação foi viabilizada por meio de uma parceria com a Arquidiocese, que inclui ainda o custeio das obras de restauração e iluminação interna e externa do cartão postal carioca. A iniciativa ganha ainda mais relevância ao ser executada no ano em que a cidade receberá os Jogos Olímpicos. O maior evento esportivo do mundo tem como patrocinadora mundial sua principal concorrente, a Visa.

A experiência realizada pela bandeira de cartão de crédito faz parte do projeto mundial Priceless Cities, que está presente em mais de cinco dezenas de países, em todos os continentes. “Hoje, já somos uma marca consolidada, querida. Não temos mais a necessidade de fazer tanto investimento em awareness puro, em ações que gerem conhecimento. Começamos a focar na entrega de momentos que não têm preço para as pessoas, em tangibiliza-los”, explica Beatriz Galloni, Vice-Presidente de Marketing da Mastercard para a América Latina, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Panorama na crise
A parceria com o monumento do Cristo Redentor também contará com uma pegada social. A companhia está capacitando moradores de comunidades do Cosme Velho para trabalhar no recolhimento e tratamento do lixo gerado pelos visitantes do cartão-postal. A marca investe ainda em iniciativas que levem conhecimentos para os artesãos que quiserem trabalhar com o material. O objetivo é gerar uma nova fonte de renda para as pessoas.

A ação ganha relevância no atual momento de crise econômica, que afeta as oportunidades de atuação das pessoas no mercado. Assim como os profissionais, a Mastercard também vê seu negócio ser impactado, uma vez que o desemprego e as altas taxas de juros vêm freando o consumo e a concessão de crédito. Os brasileiros estão realizando adaptações em sua cesta de compras, o que tende a impactar a estratégia adotada ela Mastercard.

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Os apelos dos produtos oferecidos pela marca mudam. “O mercado de cartões está sofrendo bem menos do que outras indústrias, como a de carros e de construção, porque as pessoas continuam comprando. O que acaba ocorrendo é uma migração do uso do dinheiro. O débito tem sido mais utilizado, houve uma redução do ticket médio e uma mudança nos segmentos nos quais ocorrem os gastos. As pessoas vão menos a restaurantes e mais a supermercados, por exemplo”, analisa Beatriz.

Aliada dos clientes
O desafio da Mastercard é se posicionar como aliada do consumidor final, permitindo que o dinheiro dele renda mais. Uma das apostas para essa empreitada é o programa de fidelidade Surpreenda, que vale para qualquer um dos cartões da bandeira. Por meio do acúmulo de pontos, os clientes têm acesso a itens que vão desde sorvetes e ingressos de cinema a viagens. A iniciativa conta hoje com 75 parceiros.

A Mastercard também se coloca ao lado de seus clientes empresariais, disponibilizando uma área de consultoria que os ajuda a alavancarem os negócios – oferta ainda mais estratégica no atual momento de crise. “Não somos uma empresa só de cartões ou meios de pagamento, mas de tecnologia, que ajuda seus clientes a fazerem transações de forma mais segura, rápida, eficiente e tecnológica”, diz a executiva.

Atualmente, a companhia ainda precisa lidar com novos concorrentes, que chegaram ao mercado oferecendo cartões sem anuidade e cujo relacionamento ocorre inteiramente no meio digital. Há ainda a promessa de implantação de sistemas de pagamento pelo celular, que permitirão aos consumidores “esquecerem” a carteira em casa. Não adiantará oferecer experiências que levem os clientes às alturas se a companhia não continuar a se atualizar e a buscar ser pioneira na oferta de novas soluções tecnológicas que já estão disponíveis – faltando apenas serem implantadas e apresentadas aos brasileiros.

Assista à entrevista completa abaixo:


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