Marketing mal utilizado cria empresas fantasmas 26 de março de 2013

Marketing mal utilizado cria empresas fantasmas

         

A pessoa acorda pela manhã, toda ufanista, cheia de si, e decide criar uma página e se auto proclamar sócio proprietário da empresa tal, ou às vezes, sócio fundador da empresa Y

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Houve um tempo em que para se ter uma empresa era preciso obter o famoso CNPJ, ou seja, o registro de nascimento de uma pessoa jurídica. A empresa nem bem nascia e já começava a arcar com custos de toda sorte, impostos, taxas e outras responsabilidades. Daí em diante, começava a buscar um lugar físico para se instalar e iniciar a comercialização de seus produtos e serviços.

Hoje, os tempos são outros, já que parece bastar abrir uma página nova no Facebook, um site, ou mesmo um blog para se intitular empresário. Não há nada contra os trabalhadores autônomos, que é uma modalidade autêntica, porém, creio que chegamos a um ponto onde não se consegue distinguir o que é uma empresa de verdade de uma fantasma.

A pessoa acorda pela manhã, toda ufanista, cheia de si, e decide criar uma página e se auto proclamar sócio proprietário da empresa tal, ou às vezes, sócio fundador da empresa Y. Daí em diante, começa a criar uma imagem para clientes e consumidores que não necessariamente é verdadeira. Muitas pessoas divulgam empresas que na verdade são apenas imagens virtuais e que, portanto, deveriam assim se manifestar. Já ouvi dizer de pessoas que criaram holdings, com varias empresas que não passavam de uma grande quantidade de logomarcas bem expostas dentro das redes sociais.

Na minha visão, este recente processo se trata do Marketing mal aplicado através de um dos pilares que é a comunicação. Até que ponto isto está certo? Quem pode averiguar o que é verdadeiro do que é pura ficção? Sem contar que muitas pessoas perdem seus empregos no mundo real e criam empresas virtuais para mostrar aos amigos que agora são empresários. É obvio que há exceções, e muitas, entretanto, não estou tratando delas neste artigo.

O que estou descrevendo é a profusão insana de uma quantidade imensa de empresas que não passam de páginas na internet. É diferente de uma empresa com e-commerce, ou seja, que faz venda pela internet. Volto a dizer e insisto que uma hora destas há de haver maior critério na hora de criar páginas que são consideradas empresas.

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