Marketing brasileiro vai mal em Cannes 26 de junho de 2006

Marketing brasileiro vai mal em Cannes

         

Festival de Publicidade dá mais valor a criatividade e o Brasil volta para casa com apenas uma premiação

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<p><strong>Marketing brasileiro vai mal em Cannes</strong><br /><br />Por Bruno Mello<br />[email protected]<br /><br />Se no Brasil as premiações de marketing privilegiam estratégia, execução e resultado, em Cannes o critério de maior peso é a criação. Por isso, os profissionais e agências de marketing brasileiros voltam do 53º Festival Internacional de Publicidade de Cannes trazendo apenas um Leão de Prata na bagagem.</p><p align="center"><img style="border: #ff9900 3px solid" height="117" src="images/materias/reportagens/foto_maior_cannes_02.jpg" width="220" border="0" /></p><p align="justify">Na categoria de marketing promocional – estreante na competição -, o país inscreveu 53 trabalhos. Destes, apenas um, "Taça Brahma", criado pela The Marketing Store para a Ambev, foi para o julgamento final. No grupo de Marketing Direito, três representantes nacionais, de outras 53 inscrições, passaram para o short list: Datamídia,FCBi com o case para o Fiat Idea, Master Comunicação, com "Inseto", para D.D. Drin, e Salem, com "Superheróis", para o site Comunique-se. A Master Comunicação, de Curitiba, foi quem salvou a pátria, levou o Lions Direct de Prata (foto abaixo).<br />O Brasil teve um jurado em cada categoria. Otavio Dias, Presidente da GreyZest Direct e Diretor de agências da Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto), no Lions Direct, e Geraldo Rocha Azevedo, Presidente da The Marketing Store, no Promo Lions. Os dois foram unânimes em afirmar: ganhou quem teve uma boa sacada criativa e conseguiu explicá-la aos jurados.<br /><br /><strong><img style="border: #ff9900 3px solid" height="220" hspace="5" src="images/materias/reportagens/foto_maior_cannes_01.jpg" width="220" align="right" vspace="1" border="0" />Quem não se comunica se trumbica</strong><br />Outras razões que explicam o fraco desempenho das disciplinas de marketing em Cannes foi o erro de inscrição de diversos cases, as más apresentações dos trabalhos e a não inscrição de potenciais vencedores. “O Brasil tinha coisa muita boa”, diz Geraldo Azevedo. “Mas o prêmio foi para trabalhos excepcionais”, ressalta. “Sessenta por cento do resultado ruim é fruto de não inscrição”, completa em entrevista ao Mundo do Marketing.<br /><br />O critério de premiação do Festival de Publicidade dá 20% de importância para estratégia, 20% para execução, outros 20% para o resultado e 40% para criatividade. “É um julgamento bastante subjetivo e quem julga tem opiniões muito fortes”, afirma Otavio Dias, para quem os cases brasileiros também tem ótimo nível. “O que faz a diferença aqui é a criatividade”, lembra. “O Brasil se prejudicou pela língua, pois os trabalhos não foram bem apresentados”, constata em entrevista ao Mundo do Marketing.<br /><br /><strong>Novo na área</strong><br />O Festival Internacional de Publicidade de Cannes nasceu como uma competição de filmes publicitários. A premiação foi crescendo junto com o segmento e incorporou os anúncios em outdoor, impressos, rádio, desempenho em mídia e, mais recentemente, internet, marketing direto e promocional por conta da integração (ou fragmentação) das mídias.<br /><br /><strong>Como levaremos mais Leões da categoria DIRECT em 2007?</strong><br /><a href="../2006/ver_coluna.asp?cod=141">10 dicas, por Otavio Dias, Júri do Festival de Cannes 2006</a><br /><br /><strong>Acesse</strong><br /><a href="http://www.canneslions.com/" target="_blank">www.canneslions.com</a></p>


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