Marcas precisam se preparar para as redes sociais 27 de agosto de 2009

Marcas precisam se preparar para as redes sociais

         

Segundo especialistas, as empresas precisam ser transparantes e dialogar de igual para igual com seus consumidores

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<p><img alt="" align="right" width="250" height="166" src="/images/materias/rosana.jpg" />O número de marcas que já sofreram com a opinião dos consumidores nas redes sociais é cada vez maior. General Motors nos Estados Unidos e Dafra aqui no Brasil são apenas dois exemplos clássicos. Por que, afinal, as pessoas podem desestabilizar as marcas nos dias de hoje foi a primeira pergunta feita pela radialista e blogueira Rosana Hermann (foto) durante o Digital Age 2.0 2009, realizado ontem e hoje em São Paulo.</p> <p><img alt="Marcos Souza Aranha, da IChimps" align="left" width="150" height="225" src="/images/materias/aranha.jpg" />A resposta? Segundo os debatedores Marcos Souza Aranha (foto), da IChimps, Marcelo Tripoli, da IThink, Max Petrucci, da Garage.com, e Marcelo Montefiore, da Global Mind, o mundo de hoje derrubou as barreiras entre o consumidor e a empresa. “Tiraram a parede que estava na frente da marca”, diz Souza Aranha.</p> <p>Por mais que as empresas se preparem para navegarem no mundo digital, o trabalho é mais amplo e complexo. “Não tem fórmula para se prevenir da pichação on-line se o produto é ruim”, adiciona Max Petrucci. Pior do que falar mal da marca, é quando o consumidor fica indiferente a ela, aponta Marcos Souza Aranha. “Muitas vezes não é um problema de comunicação, mas sim do negócio”, completa Montefiore.</p> <p><strong>Conversar com o consumidor é o caminho</strong><br /> As empresas, no entanto, não precisam ver as mídias sociais como um safári perigoso. Precisam apenas se preparar e falar de igual para igual com os consumidores. “Usar as ferramentas é fácil, mas o grande desafio é olhar para dentro da empresa”, ressalta Marcelo Tripoli. “A empresa tem que ser real e se preparar para uma realidade diferente. Ela tem que se portar como uma pessoa comum”, argumenta Petrucci.</p> <p style="text-align: center"><img alt="" src="/images/materias/digitalage_max-e-monti.jpg" /><br /> <em>Max Petrucci, da Garage.com, e Marcelo Montefiore, da Global Mind, discutem o uso das redes sociais</em></p> <p><img alt="" align="right" width="200" height="133" src="/images/materias/tripoli.jpg" />E sem maquiagem. Segundo Rosana Hermann, as marcas estão sendo vistas na web sem photoshop. Como lhe dar com o consumidor, então, neste caso? Diálogo é o caminho. “O diálogo parte do conhecimento. Quando se dialoga com o consumidor a empresa ganha um grande database”, afirma Souza Aranha. “As marcas não usam o que está nos call centers e na web e fica gastando dinheiro fazendo pesquisa tradicional”, complementa Tripoli (foto).</p> <p>Quando o assunto é como as empresas e as agências digitais e tradicionais estão preparadas para esta realidade, a resposta dos debatedores é uma só: este assunto é polêmico, já que há poucas empresas e agências prontas para encarar este desafio e a grande maioria não faz ideia de como se posicionar neste meio, ou, pior, posiciona-se mal. <br />  </p>


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