<p><img alt="" align="right" width="250" height="166" src="/images/materias/rosana.jpg" />O n&uacute;mero de marcas que j&aacute; sofreram com a opini&atilde;o dos consumidores nas redes sociais &eacute; cada vez maior. General Motors nos Estados Unidos e Dafra aqui no Brasil s&atilde;o apenas dois exemplos cl&aacute;ssicos. Por que, afinal, as pessoas podem desestabilizar as marcas nos dias de hoje foi a primeira pergunta feita pela radialista e blogueira Rosana Hermann (foto)&nbsp;durante o Digital Age 2.0 2009, realizado ontem e hoje em S&atilde;o Paulo.</p> <p><img alt="Marcos Souza Aranha, da IChimps" align="left" width="150" height="225" src="/images/materias/aranha.jpg" />A resposta? Segundo os debatedores Marcos Souza Aranha (foto), da IChimps, Marcelo Tripoli, da IThink, Max Petrucci, da Garage.com, e Marcelo Montefiore, da Global Mind, o mundo de hoje derrubou as barreiras entre o consumidor e a empresa. &ldquo;Tiraram a parede que estava na frente da marca&rdquo;, diz Souza Aranha.</p> <p>Por mais que as empresas se preparem para navegarem no mundo digital, o trabalho &eacute; mais amplo e complexo. &ldquo;N&atilde;o tem f&oacute;rmula para se prevenir da picha&ccedil;&atilde;o on-line se o produto &eacute; ruim&rdquo;, adiciona Max Petrucci. Pior do que falar mal da marca, &eacute; quando o consumidor fica indiferente a ela, aponta Marcos Souza Aranha. &ldquo;Muitas vezes n&atilde;o &eacute; um problema de comunica&ccedil;&atilde;o, mas sim do neg&oacute;cio&rdquo;, completa Montefiore.</p> <p><strong>Conversar com o consumidor &eacute; o caminho</strong><br /> As empresas, no entanto, n&atilde;o precisam ver as m&iacute;dias sociais como um saf&aacute;ri perigoso. Precisam apenas se preparar e falar de igual para igual com os consumidores. &ldquo;Usar as ferramentas &eacute; f&aacute;cil, mas o grande desafio &eacute; olhar para dentro da empresa&rdquo;, ressalta Marcelo Tripoli. &ldquo;A empresa tem que ser real e se preparar para uma realidade diferente. Ela tem que se portar como uma pessoa comum&rdquo;, argumenta Petrucci.</p> <p style="text-align: center"><img alt="" src="/images/materias/digitalage_max-e-monti.jpg" /><br /> <em>Max Petrucci, da Garage.com, e Marcelo Montefiore, da Global Mind, discutem o uso das redes sociais</em></p> <p><img alt="" align="right" width="200" height="133" src="/images/materias/tripoli.jpg" />E sem maquiagem. Segundo Rosana Hermann, as marcas est&atilde;o sendo vistas na web sem photoshop. Como lhe dar com o consumidor, ent&atilde;o, neste caso? Di&aacute;logo &eacute; o caminho. &ldquo;O di&aacute;logo parte do conhecimento. Quando se dialoga com o consumidor a empresa ganha um grande database&rdquo;, afirma Souza Aranha. &ldquo;As marcas n&atilde;o usam o que est&aacute; nos call centers e na web e fica gastando dinheiro fazendo pesquisa tradicional&rdquo;, complementa Tripoli&nbsp;(foto).</p> <p>Quando o assunto &eacute; como as empresas e as ag&ecirc;ncias digitais e tradicionais est&atilde;o preparadas para esta realidade, a resposta dos debatedores &eacute; uma s&oacute;: este assunto &eacute; pol&ecirc;mico, j&aacute; que h&aacute; poucas empresas e ag&ecirc;ncias prontas para encarar este desafio e a grande maioria n&atilde;o faz ideia de como se posicionar neste meio, ou, pior, posiciona-se mal. <br /> &nbsp;</p>
Marcas precisam se preparar para as redes sociais
27 de agosto de 2009
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