<p>Marca existe como ferramenta de neg&oacute;cio. Esta &eacute; a principal reflex&atilde;o da primeira aula do Curso Avan&ccedil;ado de Branding. Semanalmente, vou publicar algumas das minhas impress&otilde;es sobre o curso realizado pelo Grupo Troiano, que come&ccedil;ou na &uacute;ltima semana, com lota&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima de 80 alunos de empresas como Amil, Banco do Brasil, Claro, Extra, Google, Henkel, Ita&uacute;, Kimberly Clark, Kraft, Nestl&eacute;, O Botic&aacute;rio, PepsiCo, Sadia, entre outros.</p> <p>A despeito do discurso de que marca &eacute; algo vago, basta comparar o pre&ccedil;o de um par de brincos comprados no Walmart ou na Tiffany. E, ainda dentro do Walmart, rede que tem lojas com capacidade para at&eacute; 100 mil produtos diferentes, o que ajudar&aacute; o consumidor a escolher por um? A marca. Vejamos outro caso citado por Fernando Juc&aacute;, S&oacute;cio-Diretor da Troiano. Em uma visita a um parque aqu&aacute;tico na Disney, n&atilde;o eram as baleias que chamavam a aten&ccedil;&atilde;o, mas um pequeno peixe igual ao personagem Nemo. &ldquo;Essa &eacute; a prova de que 5cm de marca mata 5 toneladas de commodities&rdquo;.</p> <p><strong>Alguns aprendizados</strong>:<br /> <br /> 1) <strong>Marcas s&atilde;o uma suprema ferramenta de neg&oacute;cios</strong>. Exemplo: o brinco comprado no Walmart x na Tiffany.<br /> <br /> 2) <strong>Marcas ajudam o consumidor</strong>. Exemplo: escolha de um produto no supermercado.<br /> <br /> 3) <strong>A li&ccedil;&atilde;o de humildade</strong>. Conhecer o consumidor &eacute; fundamental, fazendo pesquisa.<br /> <br /> 4) <strong>Tudo pode ser &ldquo;branded&rdquo;</strong>. A empresa Transbank, de carro forte, faz branding. Por que? Sua marca precisa inspirar confian&ccedil;a e seguran&ccedil;a, a exemplo dos bancos.<br /> <br /> 5) <strong>Tudo o que a empresa faz afeta a marca</strong>. Todos os pontos de contato constroem a imagem dela, desde o atendimento para compra at&eacute; o p&oacute;s-venda.<br /> <br /> 6) <strong>Marcas e projetos de felicidade</strong>. A marca serve como ponte do Eu presente e o Eu futuro.<br /> <br /> 7) <strong>Marcas como fonte de integra&ccedil;&atilde;o social</strong>. Num mundo onde as pessoas t&ecirc;m cada vez menos tempo e muitas op&ccedil;&otilde;es de escolha, as marcas t&ecirc;m o poder de reintegr&aacute;-las. Elas emitem sinais que evidenciam uma tribo, como de esportistas, exemplificada pela Nike.<br /> <br /> 8) <strong>A era da paridade t&eacute;cnica entre produtos e servi&ccedil;os concorrentes</strong>. Se dois produtos s&atilde;o semelhantes em suas caracter&iacute;sticas e pre&ccedil;os, o que faz a diferen&ccedil;a &eacute; a marca.<br /> <br /> 9) <strong>A prote&ccedil;&atilde;o contra o imponder&aacute;vel</strong>. Uma marca forte consegue blindar a empresa quando h&aacute; uma crise. Exemplo: acidentes da Tam.</p> <p>Com tudo isso, a marca j&aacute; faz parte da preocupa&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria de um CEO moderno. Pesquisa da Troiano indica que 85% dos CEOs das maiores empresas do pa&iacute;s acreditam que a marca &eacute; o ativo intang&iacute;vel mais valioso de uma empresa. Para eles, ela agrega valor, diferencia da concorr&ecirc;ncia, atesta qualidade, impulsiona vendas e melhora as margens e d&aacute; visibilidade para a empresa.</p>
Marca como ferramenta de negócio
25 de agosto de 2010