Luxo e periferia lado a lado em debate 22 de maio de 2007

Luxo e periferia lado a lado em debate

         

Evento do SENAC-SP levanta discussão sobre as contradições entre luxo e periferia e a convivência das estratégias e ações lado a lado

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<p><strong>Luxo e periferia lado a lado em debate</strong></p><p>Por Mariana Oliveira <br /><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/opostos_arao_senac.jpg" border="0" alt=" " title="Arão Sapiro" hspace="6" vspace="2" width="150" height="203" align="left" />Num mundo onde as contradições fazem parte do cotidiano, os opostos do mercado também se complementam. Luxo e periferia, apesar das características, targets e estratégias diferentes, mostram que as diferenças dizem muito sobre o comportamento do consumidor à medida que se mostram os dois lados da mesma moeda: o consumo. Somente no Brasil, eles chegam a movimentar juntos quase 300 bilhões de dólares.</p><p>Os debates sobre a segmentação do mercado já são parte da pauta de marketing. Mercado de luxo e mercado de baixa renda estão no boca a boca de diferenciação entre marcas e novos produtos. “A tendência das empresas é tentar entender o mercado como um todo”, explica Arão Sapiro (foto), organizador do evento Marketing dos Opostos, promovido pelo Senac-SP.</p><p>Para ele, as empresas reconhecem o crescimento dos extremos de mercado e trabalham para se diferenciar, mas principalmente para entender o que leva a estas diferenciações. “É preciso entender que para um determinado segmento é necessário ter um trabalho adaptado”, ressalta Sapiro em entrevista ao Mundo do Marketing.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Contradições lado a lado</span><br />Se para posicionar um produto no mercado de luxo o investimento se concentra em atributos como exclusividade, glamour, charme e preço, no mercado de baixa renda, o que se trabalha é a inclusão social. Ângela Hirata, ex-diretora de comércio exterior da Alpargatas e uma das responsáveis pela internacionalização da marca, fala como poucos dos extremos que a marca viveu.</p><p>Hoje, as Havaianas são reconhecidas como marca de desejo e esbanja glamour através de estratégias de incluem mercado de renome, com formadores de opinião e celebridades. “Posicionar a marca exige estratégia estrutural e não conjuntural”, avalia em entrevista ao site. Ela conta que chegar a um ponto de aspiração exige investimento no status e na exclusividade, mas principalmente o conhecimento estratégico dos objetivos. </p><p>Ao mesmo tempo em que as Havaianas mostram o glamour brasileiro lá fora, o Banco Popular do Brasil conquista sucesso com o público de baixa renda com um olhar diferenciado. Com serviços inéditos voltados às classes D e E e estratégias de marketing diferentes das tradicionais, Robson Rocha, Presidente da instituição, aponta os motivos para o crescimento do interesse do público. “A nossa estratégia de marketing se confunde com as diversas frentes onde o Banco Popular foi instalado”, conta em entrevista ao site.</p><p>O mix inclui folders, carros e bicicletas de som, mas principalmente a capacidade de fazer o cliente se sentir confortável num ambiente familiar. O Banco oferece serviços dentro de estabelecimentos do pequeno comércio. “Os clientes de menor renda não se reconhecem numa agência tradicional”, constata. Rocha afirma também que apesar de uma instituição financeira parecer tão distantes das periferias, estes opostos tem se mostrado mais próximos com a demanda cada vez maior do público.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.sp.senac.br" target="_blank">www.sp.senac.br</a></p>


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