Lim-it-less – limitar menos as ideias, insights e possibilidades 25 de abril de 2019

Lim-it-less – limitar menos as ideias, insights e possibilidades

         

Para ganhar competitividade, ouse nas soluções, lidere com convicção, não tenha medo do erro e nunca pare de testar. Drible o medo e foque no que dá resultado!

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Mercado que conhecíamos foi virado de cabeça para baixo. Novos comportamentos de consumo, novos perfis de clientes surgindo, ritmo acelerado e quase opressor de mudanças. Influenciadores digitais tendo mais relevância que artistas consagrados, novas marcas como fenômenos na internet, o consumidor mais do que nunca empoderado pela quantidade de informação disponível, o ageless e o genderless, fundamentais nas análises. A trama digital da comunicação se tornou imperativa e o perfil de riqueza foi drasticamente alterado.

Já não é mais suficiente fazermos apenas bem e melhor. Temos que nos reinventar, fazer genuinamente diferente e tornar a inovação um processo. É tempo de reimaginar nossos negócios, nossas marcas, operações, redirecionar nossa comunicação com o consumidor e até nossos princípios como gestores.

Repensar as consequências e os desdobramentos para o país quando Sinop, uma cidade de menos de 50 anos no norte do Mato Grosso – ao lado de sorriso que se tornou a capital do AgroBusiness do Brasil – passa a ter um dos maiores cresci­mentos no país.

As mudanças têm sidos extraor­dinariamente rápidas, demandando de nós respostas aceleradas. Silvio Meira brilhante em seu comentário, diz: "é preciso aprender a desap­render para aprender uma coisa nova"! tempo de recomeçar e de estar atento à não conformidade. De ir além do produto, da marca, da funcionalidade, do atendimento, da qualidade. É tempo de no mínimo garantir excelência em todas essas características e passarmos a despertar sensações. É tempo de energia jovem, de renovação, de mantermos vibrantes as nossas marcas, operações e empresas. De reimaginar quem somos.

Nesse sentido, todo início de ano realizamos na MCF Consultoria uma imersão nos projetos do ano anterior, onde depuramos internamente todos os aprendizados e reflexões de mercado tendo em vista nossos clientes, seus movimentos, acertos, e obstáculos. É um exercício contínuo que visa potencializar nossa expertise e o cruzamento de informações para exercícios internos de reflexões sobre o encantamento do cliente com padrões de exigência elevado.

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Neste ano participamos ainda do SXSW em Austin/EUA – considerado o principal e o maior festival de inovação do mundo. O evento é fonte constante de inspiração para todo e qualquer segmento.

Uma outra prática da MCF para insights e reflexões é o que chamamos de momento NYC, que realizam os há 10 anos. Tal programa é composto por nosso roteiro de experiências e vivências com encontros com gestores de marcas de luxo e/ou código de prestígio elevado, pela participação na NRF – National Retail Federation, o maior evento de varejo do mundo com feira de soluções e palestras.

E por fim, pelas nossas investi­gações sobre os destaques mais recentes em qualquer segmento ou atividade nos eua e no mundo, o qual chamamos de true exploring. Todo esse conteúdo é depurado e passa ser a base estratégica dos projetos e do conteúdo MCF ao longo do ano, o qual chamamos de true learnings!

Como frutos das reflexões deste ano, refletimos sobre o que já deveríamos saber, o que vem sendo falado há anos e o que não é mais necessário discutir:

– O consumidor não enxerga mais diferença entre o físico e o digital e ele passa a decidir onde acessar, comprar e se informar forçando a necessidade dos diversos canais de comunicação para interação e engajamento com o consumidor.

– O tema diversidade encontra o momento mais latente da história recente, gerando ainda mais importância para as marcas demonstrarem propósito de existência e qual a voz querem que seja ouvida.

– Pela primeira vez, na economia dita moderna, as imagens se tornaram protagonistas, surgindo a “instagramabilidade” – estamos lendo menos e se per­mitindo a sermos mais impactados pelas imagens, vale destacar a importância do Instagram; de forma geral as pessoas cada vez mais fotografam, postam e compartilham suas experiências e vivências. Passa a ser necessário repensar a geração de conteúdo e dos locais em geral, em formatos que possam ser atrativos para "compartilha­mento" em imagens.

– Dados de clientes passam a ser o novo "petróleo" e arrisco dizer que brevemente passarão a fazer parte do balanço das empresas.

– Tempo de emocionar e gerar ainda mais experiências e, não somente vender ou atender. Essa é uma das razões que levam os resultados de tudo que fala direta ou indiretamente com entretenimento, alimentação e lazer, crescerem.

– Precisamos nos tornar con­tadores de histórias, engajarmos nossos colaboradores e clientes em histórias e estórias bem-criadas e contadas.

– Tempo de liderança ágil, testando, errando, testando mais rapidamente e aqui ganha os movimentos colas colaborativos, aumentando o diálogo da personalização e customização. Não há mais tempo para que façamos tudo sozinhos.

– Definitivamente a Ásia, com forte destaque para a China e Singapura, estão dirigindo o futuro e os EUA seguem como o centro nervoso do consumo e, agora iniciando uma nova guerra de hábitos = o do pensar sustentável. Irreversível, sendo que o movimento atual do "não canudo" será apenas a ponta desse iceberg, que mudará as relações de consumo, de como iremos produzir.

Conveniência será a nova moeda de troca. Empresas devem intervir no hábito do consumo, com con­vicção e para isso temos que aumentar repertório, poder de narrativa para que os clientes sejam atraídos pelo conteúdo e, precisamos dirigir a imagem que queremos ser vistos, percebidos. Passamos a ter que ter "diretores criativos" dirigindo cenas em nossas empresas, marcas e locais. A responsabilidade do desenvolvimento da mão de obra é nossa – não há mais espaço para postergar ou responsabilizar outros. Tempo para grandes experiências com pequenos detalhes. Precisamos de pessoas nessa direção, focadas e inspira­das. Sentindo prazer pela dinâmica da criação do criar e não somente do resultado final. Paixão e inspiração como combustível.

Temos que mudar a forma que achamos que as pessoas querem. Desconstruir primeiramente a nós mesmos. Rever conceitos e crenças. E ao final, seguir a orientação do cineasta Carlos Saldanha = “Tudo deveria também ter a parcela do lúdico, do sonho, da inspiração estruturada, do caos criativo, das emoções e sempre observar todas as perspectivas”.

Perguntas precisam serem feitas continuamente. Estamos atualizando e trazendo a marca ao tempo presente? estamos colocando uma dose expressiva de ousadia em nossos movimentos? temos treinado nossos times em formatos diferentes? temos gerado conteúdo para os clientes? estamos realmente desejados ou apenas conhecidos?

Tudo tão incerto e com tantas inquietações que na MCF consultoria desenhamos cinco grandes macros temas para esse ano:

Visable Understandable – teremos que desenvolver pessoas que consigam enxergar de forma mais clara o que acontecerá amanhã – quase antecipação, ou estar próximos delas.

Liderança com convicção – em tempos de mudança em ritmo rápido, líderes precisarão ser mais seguros na condução dos caminhos.

Iniciamos a era líquida – a ocasião do uso se torna mais impor­tante que a posse.

Teste, erre, teste – ágil, rápido. Menos ênfase no erro, no ganhar e na falha. Driblar o medo e focar no fazer!

Desconstrua e construa nova­mente. A hora é agora.

Be brave. Be cool. Be good. E arrisque uma nova perspectiva! sem enxergar os limites ou ultra­passando os limites. Sem barreiras. Sem enquadramentos.

O ir além, exercitar todos os caminhos possíveis, ousar nas soluções e nos caminhos possíveis para a diferenciação e ganho de competitividade.


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